Do Goela de Ouro:

A principal estratégia do comando da campanha de Enio Verri (PT) para conquistar a prefeitura de Maringá era barrar o candidato Roberto Pupin (PP) na Justiça Eleitoral. Tinha conseguido até às vésperas da eleição, quando o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, deferiu a candidatura de Pupin e deu um ânimo na reta final ao candidato e aos seus correligionários.  Nas urnas Pupin venceu Verri por 14 mil votos no 1 turno. Como não poderia ser diferente, o PT anunciou que iria recorrer. E o fez na semana passada. Apresentou recurso para ser julgado pelo pleno do Tribunal. No entanto, a Procuradoria Eleitoral (PGE), que num primeiro momento havia se pronunciado contra Pupin, não acompanhou o PT no recurso. Assim como o PSB, que estava na discussão original. A análise do recurso vai entrar no esforço concentrado anunciado pela ministra Carmen Lucia, presidente do TSE. E é aí que está o problema para o PT. Pelo que se sabe mais de 95% dos agravos regimentais têm sido rejeitados pela Corte. Não há tempo suficiente para aprofundar a discussão sobre os temas e os ministros tendem a acompanhar os relatores, nesse caso o ministro Mello. Em tempo, pelos trâmites necessários o recurso só deve ser julgado no final de outubro, às vésperas ou até mesmo no dia da eleição.