No país onde impera a canalhice, a ladroagem, onde os pulhas se protegem atrás de gravatas e discursos mentirosos, os professores são maltratados, recebem salário de fome, são esmagados como sub-classe social, numa estratégia de horror onde o meio e o fim é manter a ninguenzada como autômatos que não conseguem pensar e enxergar o esbulho constante, a manutenção da escravatura disfarçada, o fosso abismal entre os que nem sabem onde gastar e os que precisam do esmolê público para sobreviver como bichos. Escroto é um país onde a mais nobre das profissões é assim tratada. Os missionários da luz do conhecimento, que há tão pouco tempo entravam em nossas vidas para sempre, agora correm riscos de agressão dentro das salas de aula e são espancados toda vez que recebem o contracheque com as migalhas mensais. A dedicação da maioria que não desistiu deste circo do horror deveria servir como tapa na cara dos hipócritas que contabilizam números e fazem questão de não enxergar o óbvio, porque não convém. São lembrados em tempos como o de agora, de campanha. Mas… e depois? O país forma milhões de analfabetos funcionais todo ano e a balela é divulgar o objetivo de se distribuir engenhocas da informática – talvez se pressupondo que a tela fria de acesso global vá substituir alguém de carne, osso, alma, coração, amor e dedicação ao ensino.
O Ratinho jr. abusa da sua demagogia e diz fornecer uniforme aos “CHINÊS” alunos da rede municipal. Então porque não remunerar melhor os professores da rede. A roupa é mais importante que o ensino???
Por este detalhe já poderiamos deduzir o RISCO que Curitiba estaria correndo.
DEMAGOGIA NUNCA MAIS. chega de carta de puebla…..
Enquanto o Brasil não enfrentar a questão da educação (em todos os níveis) não sairemos do subdesenvolvimento, é necessário se investir muito nesta área se queremos realmente um Brasil com futuro.
Bem posto, Grande Zé. Com os adjetivos que o tema exige. Os desprezados mestres não são só importantes; são essenciais. Sem eles, não há prefeitos, governadores, deputados, senadores, presidentes, desembargadores, generais, industriais e grandes homens de negócio.
Mas não há interesse em valorizá-los, porque com eles em seus devidos lugares não haveria lulas, zedirceus, pcsfarias, collordemellos, mallufs e ratinhos.
Adjetivos, substantivos e advérbios, acrescente-se.
Nunca esqueci da história da personalidade que chegando a posição de destaque foi agradecer ao seu primeiro professor pois reconhecia que sem aquelas primeiras lições nunca chegaria onde chegou.
Nenhum governante, nenhum partido político se empenhou até o momento num programa de governo de curto, médio e longo prazo para a educação integral e de qualidade à sociedade brasileira.
NENHUM.
Todos apostam na ignorância geral; está bom demais para “eles”, até porque a sociedade civil não reage.
Com eleições A CADA DOIS ANOS e possibilidade de REELEIÇÃO esqueçam governança pública, só o que teremos é a sucessiva maratona pela busca e manutenção de cargos e mandatos públicos.
Tudo mais é perfunctório.