No dia 4 de outubro o Ibope cravou 16% de intenções de votos dos curitibanos para Gustavo Fruet. No dia 7, de acordo com o mesmo instituto de pesquisa, ele pulou para 21%, mas continuava em terceiro lugar, atrás de Luciano Ducci, que na véspera da eleição tinha 28%. No dia seguinte, na boca de urna, o Ibope cravou que Ratinho Junior seria o primeiro colocado, com 34% dos votos válidos, e Luciano Ducci, com 29%, iria para o segundo turno. Gustavo Fruet (PDT) aparecia em terceiro lugar, com 24%. Quando os votos foram contados, horas mais tarde, os eleitores deram 27,22% para Fruet, que foi para o segundo turno, e 26,77% para Ducci, que afundou junto com toda a estrutura montada para sua reeleição. Supondo, com espírito de anjo e esperançoso de ganhar uma vaga no céu, que os números destas pesquisas estavam corretos, Fruet, cuja campanha foi fraca e estava sendo considerado como a grande decepção da eleição, além de lhe ser debitado um monumental erro de estratégia política por se aliar ao PT, conseguiu uma feito mais expressionante que o de Jaime Lerner na campanha dos 12 dias de 1988, quando derrotou Mauricio Fruet, pai dele, Gustavo.
Vocês todos, da imprensa, atribuem importância demais para as pesquisas de opinião, como se fossem oráculos, ou não sabem ler o que elas mostram. Tava na cara que tinha uma onda na cidade nos últimos dias, contra o Ducci e contra o Beto Richa e sua estadia remunerada no governo do Paraná. A saúde e a segurança são os maiores problemas dos curitibanos e nisso as pesquisas de opinião não se enganam. Merecido, o resultado. Mas políticos são todos iguais, inclusive Ratinho Jr. e Gustavo Fruet. Um promete o mundo a prestação, o outro é um sabonete que uma hora está com uns e noutra com outros. A única certeza é que a imprensa e o povo mais quer saber sobre o segundo turno agora é o que dizem as pesquisas.
Instituto de perquisa = $$$$$$$$$$$$$
Quem conhece um pouco de Estatística, sabe que a margem de erro é para dar maior confiabilidade à pesquisa, assimilando eventuais oscilações das opiniões e erros, mesmo, do processo pesquisado. Agora, quando ocorre “ERRO” da amplitude ocorrida em Foz do Iguaçu, numa variância de, aproximadamente, 14 pontos, a Estatística torna-se caso de investigação legal. Esta investigação, se identificado o eventual dolo embutido no evento, deve apurar a quem beneficiou, se houve pagamento para isso, quem pagou e de onde saiu o dinheiro.
A soberba de quem se achava acima de qualquer fato politico já derrubou muita gente. A Prefeitura e principalmente seus funcionários, que sempres ganharam eleições inclusive para o governo do estado,ficou parada, a os que trabalharam o foram obrigados. Não houve a harmonia anterior, ondfe nos barracões de campanhas as pessoas trabalhavam ensacando material. Claro que hoje mudou e mudou muito, mas, não poderia mudar a forma de cativar os funcionários sem a pressão da máquina. Muitos de outras eleições ficaram para trás, outros foram esnobados e alguns pressionados, mas aqueles que deveriam puxar o carro, comandando o pessoal que sempres trabalhou de forma desinteressada, como as professoras, saúde, mesmo o pessoal administrativo não teve aqiele algo mais que os provocasse de maneiras a levá-los ao trabalho politico que sempre fizeram .
Agora é catar os cacos, e se os candidatos que estão no 2º turno não se espertarem vão ter muito trabalho. Na primeira vista, o Gustavo Fruet sabe como fazer, sabe como separarar os interesseiros que vão surgir, os que são Fruet desde criancinha e os radicais que o acompanham, é inteligente e deve ter a visão do pai, grande pessoa,se conseguir capitalizar o funcionalismo, pode encomendar a champagne e da boa. Uma dica olhar bem a fundo o que o funcionalismo perdeu nos ultimos 2 prefeitos com o mau atendimento na área da saúde, um sistema que sempre foi referência (ICS), hoje está difícil de administrar, lá não se reivindica reajuste, salários etc, se pede sim atendimento de qualidade , coisa que não existe mais.
Um dia será escrita a história do 1`turno das eleicões de 2012 em Curitiba e as verdades virão à tona. Um capítulo importante será o que revelará a participação de um importante empresário local e suas ligações e interesses com determinado político e determinado instituto de pesquisas.
Esses ibopes e datafolhas deveriam fazer como o gallup: sumir do mapa.
Todos sabíamos que Ducci não ia para o segundo turno. Só a imprensa e os institutos de pesquisa é que não sabiam.