Para não esquecer. Amanhã a greve dos professores das Universidades Federais completaria quatro meses. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) comunicou ontem o fim da paralisação, mas que vai continuar “na defesa da reestruturação da carreira e na luta pela valorização e melhoria das condições de trabalho”. Em brasileiro isso quer dizer que, depois de bagunçar a vida dos alunos, engoliram o que o governo federal ofereceu. Não houve muita preocupação porque, como funcionários públicos, não correram o risco do pé na bunda – e ainda receberam sagradamente para ficar em casa ou então fazendo passeata gritando aquelas palavras de ordem dos anos sessenta. Expressionante!