Imperdível a entrevista de Carlos Heitor Cony publicada ontem no caderno Ilustríssima, da Folha de São Paulo. Aos 86 anos, com câncer linfático, o escritor e jornalista fala tanto de futebol (foi amigo de Mario Filho e Nelson Rodrigues e esteve na inauguração do Maracanã), como de política (não escrevia sobre o assunto, mas na revolução de 64 seus editoriais furibundos no Correio da Manhã marcaram época porque, no geral, a imprensa aderiu ao golpe – e isso lhe causou seis prisões e o sequestro-relâmpago de duas filhas), além de literatura. É uma aula viva de uma parte da recente história do Brasil.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/66457-depois-da-travessia.shtml