7:11Ovelha negra

Algo há, como dizia o caudilho Leonel. Alguém do Governo do Estado, de Beto Richa ao secretário da Fazenda Luis Carlos Hauly, poderia explicar ao distinto público por que ontem, ao anunciar a entrada do Rio de Janeiro no pacote de 18 estados que tiveram ampliados o limite de endividamento, o governo federal deixou de novo o Paraná de fora. Com todas as letras, a patuléia quer saber se é sacanagem, se a província está bem ou mal das pernas ou se já tem gente de olho grande em 2014 e não quer facilitar as coisas. Confiram a notícia publicada no G1:

Governo amplia em R$ 7,055 bilhões limite de endividamento do RJ

Em agosto, ampliação foi dada a 17 estados, mas o RJ não estava na lista.Liberação faz parte de esforços do governo para incentivar investimento.

O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira (3) a ampliação em R$ 7,055 bilhões do limite de endividamento do Estado do Rio de Janeiro na revisão do Programa de Reestruturação e Ajuste fiscal (PAF) para o período de 2012-2014.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, assinaram nesta tarde em Brasília o protocolo de entendimento.

De acordo com nota da Fazenda, Cabral afirmou que se trata do maior espaço fiscal dado ao Rio de Janeiro.

No último dia 16 de agosto, Mantega anunciou o aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 estados, porém, o PAF do Rio de Janeiro ainda estava em processo de revisão, diz nota da Fazenda. Os estados beneficiados pelo anúncio naquele dia foram Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

De acordo com o ministério, a liberação do dinheiro se soma aos esforços do governo federal para incentivar o investimento no país em um momento de crise econômica internacional.

O aumento do limite possibilitará ao Rio de Janeiro investir em programas de desenvolvimento econômico, social e sustentabilidade fiscal, prevenção de desastres naturais (contrapartida), além de modernização da gestão das instituições de segurança pública e mobilidade urbana.

O estado também poderá contratar operações de crédito para financiamento de obras civis rodoviárias, implantação e recuperação de rodovias estaduais. Estão previstos, ainda, investimentos complementares para a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, além de financiamento de contrapartida do governo estadual no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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7 ideias sobre “Ovelha negra

  1. Zóio da Sete

    Caceta Carequinha, este casal ministerial não vale nada mesmo. Em nome de um projeto eleitoral de 2014, detonam nosso Estado. Mas vão ter a resposta nas urnas, e a primeira será dia 7 de outubro agora.

  2. Maria Luiza Rodrigues

    O Zé Beto, voce sabe porque o Paraná ficou de fora novamente desse dim dim nacional não sabe? Antigamente havia um programa enlatado americano que se chamava ” OS TRES PATETAS” Hoje a nossa representação em Brasilia esta repetino esse velho enlatado americano, veja quem são os nosso ministros e quanto eles tem ajudado o Paraná. Tenho dito

  3. Wilmar

    Ainda bem que o limite de endividamento do Paraná não foi aprovado. As gerações futuras agradecerão.

  4. Elton

    Acho que a Gleisi não quer pegar o Estado endividado das mão do Beto Falácia Richa… O cara vai levar o Estado a bancarrota.

  5. jeremias, o bom

    Os ministros não são do Paraná, são do Brasil. Não foram eleitos pelo Paraná para representá-lo junto ao Ministério ou à Presidência. São pessoas da confiança do/a Presidente.

    Quem representa o Paraná são o Governador, os Senadores e os Deputados Federais.

    Se estes são medíocres, sonolentos e preguiçosos, o que fazer? Eleitor que vota mal tem que ficar quietinho num canto, chupando o dedinho!

  6. Carlos Ernandes

    Com a visão do Jeremias aí em cima – entre outros, o Paraná está fuzilado. Visao obtusa, rachada, míope, dogmática, excludente. É assim que pensa a petezada. E imaginam tomar de assalto a prefeitura de Curitiba. Os eleitores saberão responder em épocas oportunas, tanto em 2012 quanto 2014.

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