12:40Canibaile

Na voz de… Leila Pinheiro

Quém-quém, andei cantando alegremente
e a cada pacto eu, o pato, era um frango de macumba.
Vinha os turista, viviam me alugando
E ainda furavam meu zabumba.
Depois ligavam o rádio na FM
dançando sobre a minha tumba.

Eu senti o drama do maneta:
Numa das mãos tomou Buscheta
E com a outra o que é que eu faço?
Virei palhaço no circo onde o calouro
é o toureiro e é o touro
e ouve rádio ligado na FM
Enquanto toma pelo couro.

Araquiri, maracutaia…
eu vou soltar a pomba-gira nessa praia!

Mas que som, que saco, que mentira!
Falei com Jackson, lembramos Djanira,
ele foi chamar Almira e isso vai continuar
porque nunca se viu na cascavel
O guizo dela enguiçar.

Quém-quém…

Derramaro o gai do candiêro
– nesse entrevero, uso o côco e fico firme
Pode vir David Byrne
Porque o canibal sou eu:
no pau, descasco e como o tal rei momo
que cagou no que é meu

o tempero é que é difícil,
Nem com fuzileiro e míssil…
Bedelho, ara! mai que time é teu?

http://www.youtube.com/watch?v=Gulw68BdS4c&feature=player_embedded

de Guinga e Aldir Blanc

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.