A foto em que os integrantes do PMDB do B (Beto Richa) aparecem ao lado de Luciano Ducci (PSC) em evento realizado ontem no Hotel Caravelle, no Centro de Curitiba, fez um antigo militante da sigla desabafar. Ele disse que, para quem conhece a história política do Paraná, é muito lastimável a atual situação do PMDB, partido que chegou a ter 21 vereadores em Curitiba e agora reduziu-se a dois – e esses eleitos apenas com seus votos, sem identidade com o partido, ou seja,  Algaci Tulio como radialista e Noemia  Rocha, evangélica. Agora, lamenta o peemedebista velho de guerra, com a desistência de Algaci, flagrado no escândalo da Câmara Municipal, e os evangelicos com outras candidaturas, o outrora vigoroso PMDB corre o risco de eleger apenas um vereador ou, provavelmente, desaparecer do Legislativo Municipal, o que seria inédito, pois sempre teve representantes desde que foi criado. Ele acredita que também deverá contiribuir para a escassez de votos as ausências do ex-governador Orlando Pessuti e de seu filho Bruno Pessuti que deixou a legenda e se filiou ao PSC de Ratinho Junior por falta de espaço. Além disso, o grupo dos  peemedebistas Renato Adur e Marcelo Almeida, que também “ratearam”, a bancada de deputados estaduais sob o comando de Alexandre Curi e mais a turma de Doático Santos, requianistas e zonais que agora estão com Luciano Ducci. Isso sem contar os mais antigos companheiros de Mauricio Fruet, que optaram por Gustavo. Resumindo, segundo o entristecido peemedebista, o partido foi o que mais se desidratou, sem sequer coligar. E arremata, irônico: Desitratar é expressão contraditória quando o volumoso Greca é candidato com uma euforia e animação que colide com a realidade da campanha esvaziada. Suas rases de efeito não compensam o isolamento”.