8:45Gleisi explica ao Futuro

Da assessoria de imprensa da ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann:

Gleisi detalha investimentos em infraestrutura no Paraná

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, recebeu, na tarde desta quarta-feira (22), em Brasília, integrantes do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, parlamentares do Estado e o secretário estadual de Infraestrutura, Pepe Richa, para tratar da infraestrutura do Paraná. A reunião teve por objetivo acabar com as dúvidas paranaenses a respeito do Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado pelo governo federal, no último dia 15.

Acompanhada do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Miguel Masella, do diretor da Valec, José Eduardo Castello Branco, e de Bernardo Figueiredo, que presidirá a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a ministra Gleisi ressaltou que o Paraná está bem contemplado no Plano de Investimentos em Logística. “O plano é de caráter nacional, de integração da infraestrutura logística no território nacional, contempla todos os estados e o Paraná está neste plano”, disse.

Segundo a ministra, o anúncio do PIL destacou os eixos estruturantes nacionais, sem entrar em detalhes sobre o os traçados das ferrovias em cada Estado. “A reunião serviu para esclarecer. O presidente da FIEP tinha me ligado, fiz este convite e eu acho que é bom, para que não haja dúvidas sobre investimentos no Estado”, ressaltou Gleisi.

A ministra citou como exemplo as ferrovias paranaenses, uma reivindicação antiga do setor produtivo paranaense. “Vamos ter uma ferrovia vindo de Maracaju (MS), portanto um canal de escoamento da produção do Mato Grosso do Sul e de parte do Mato Grosso. Ela vai passar por Guaíra, indo a Cascavel e utilizando trechos, se o governo do Estado concordar, da Ferroeste, que vai até Guarapuava e, depois, Irati, onde bifurca para o porto de Paranaguá e para Mafra, no sentido extremo sul”, explicou Gleisi.

“ E em Irati vamos ter um trecho que vai para Curitiba e Paranaguá e outro trecho que vai para Engenheiro Bley e Mafra. Mafra porque faz ligação com Rio Grande, mas também vai para Paranaguá através do binário que estamos estudando utilizando a bitola mista”, acrescentou a ministra. Que reforçou que o trecho de Paranaguá não entrou no Plano nesse primeiro momento, porque o governo ainda está fazendo o estudo de qual o melhor traçado para esse binário.

Além disso, está em estudo também o aumento da capacidade do ramal que vai para o Norte do Paraná – Londrina, Maringá e Cianorte.

Na oportunidade, a ministra lamentou as críticas ao programa, sem um conhecimento detalhado. “Nós divulgamos um plano nacional, se tivessem nos dado a oportunidade de mostrar o detalhamento do projeto, isso  não teria acontecido. Eu lamento”.

RECURSOS DO PAC – A respeito dos estudos e também de verba para a dragagem do Porto de Paranaguá, a ministra ressaltou que esse já é um recurso do PAC. “Era um compromisso do governo federal, infelizmente não tinha sido executado, tinha questões ambientais e também o porto de Paranaguá, na época, não quis que o governo federal fizesse a obra, quis fazer pela Appa. Como não deu certo isso retornou para o governo federal”.

De acordo com a ministra, o governo reavaliou os custos do projeto. “Tínhamos no PAC só R$ 53 milhões, mas vamos precisar de R$ 146 milhões. Esse dinheiro já está reservado e a licença ambiental deve sair ainda no mês de setembro”, adiantou.

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