Do correspondente na Tríplice Fronteira:
Uma gravação de entrevista da ministra Gleisi Hoffmann, em Cascavel, quando abordou a falta do Paraná no “PAC das Concessões” começa a fazer sucesso na internet. Ao falar da ferrovia entre Cascavel e Curitiba, por duas vezes Gleisi diz que o trecho deverá passar por “Cícero Bley”. Na verdade o local chama-se Engenheiro Bley. Cícero trabalha em Itaipu e conhece Gleisi de longa data. É um cara comprido, tem uns 2 metros de altura, mas
ainda não virou estação de trem.
O engenheiro Cícero Bley Jr., é um figuraço, baita cabeça.
E discreto, apesar de vara de cutucar estrela.
Foi superintendente da Surehma – o Iap de hoje, no governo do bom Zé Richa.
Instituiu o Primeiro Concurso de Critividade em Meio Ambiente.
Faturei um segundo lugar, mas não houve primeiro.
Entrei com o projeto ” Muralhas Verdes” que manda refazer e proteger matas ciliares, arborizar margens de estradas, divisas de propriedades rurais – nosso agricultor dá mais importância à cerca convencional que deixa a erosão passar por baixo dela, do que a natural que protege a propriedade contra o vento, as geadas, uma porrada de benefícios.
Se os governos – todos – tivessem dado importância à implantação de quebra-ventos, dezenas de estragos provocados por vendavais que atingem até 120 kms por hora, teriam sido evitados.
Concordo plenamente com Parreiras. Cícero é grande não apenas na estatura, mas acima de tudo na inteligência, caráter e personalidade. Convivi com ele vários anos na Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (ele diretor e eu assessor de imprensa). Quando superintendente da Surehma percorreu o Estado apregoando a política de meio ambiente que achava ideal para o governo de Richa pai. Parece que foi em Maringá que um repórter ingadou se o governador estava disposto a aprovar a tal política. A resposta do Cícero veio na bucha: “Se não o fizer será execrado em praça pública”! Não é preciso dizer que Richa exigiu a cabeça do Cícero no mesmo dia, e quem o defendeu com unhas e dentes foi o Claus Germer, então secretário da Agricultura. Eu estava lá e vi!!!
Pingback: Estação Cícero Bley? | Fábio Campana
Se a Princesa Leopoldina virou trem, não é nada demais o Cícero Bley virar estação. Afinal, vivemos numa época do Samba do Crioulo Doido…
Concordo com você, se a princesa virou trem por quê o Cícero não pode virar uma estação também? ACarlos
Parece que nao foi o primeiro escorregao. Nao foi ela que inventou o tal Metro de cargas para Curitiba que virou piada?