9:46Conselho de amigo

É perturbador demais ler um escritor com bom estilo quando você está no meio da construção do seu texto. É muito parecido com desmontar todo o seu carro e estar com todas as peças espalhadas pelo chão quando alguém passa em uma Ferrari. Agora, talvez você ouça uma nota não muito boa na Ferrari e diga ” Aquele motor precisa de uma regulagem”. Mas, ainda assim, o carro está lá e o seu está no chão. Então enquanto estou trabalhando em um livro, eu raramente leio algo mais que o The New York Times. (Norman Mailer)

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Uma ideia sobre “Conselho de amigo

  1. José Machado Cordeiro

    Somente hoja, dia 18 de agosto, que dando uma ohada em seus textos é que vim saber da morte do meu amigo de infância, ainda em Joinville, Jair Brito. Jair veio para Curitiba, na mesma época que meus pais voltaram para cá. Continuei amigo do Jair, mas, cada um tomou destino diferentes. Eu fui para a FAB, não segui carreira, e virei economista e jornalista. Do Jair tive notícias que estava em São Paulo.
    Seu sobrinho, Ivan Budal, também joinvilensse, que também foi radialista, hoje é advogado e mora em Guarapuava é quem me dava notícias dele.
    Nunca esqueço de uma coisa, que me marcou muito. Ainda em Joinville, no Grupo Escolar Rui Barbosa, havia uma apresentação dos alunos, e lá foi o Jair tocar gaita de boca na apresentação. Imediatemente pedi ao meu pai, e lá foi ele comprar uma gaita para mim: nunca toquei nada, me deu inveja (no bom sentido) do Jair.
    Os bons e inequecíveis amigos estão partindo, creio estar o Jair dirigindo alguma emissora onde estiver.

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