O primeiro debate mostrou que os candidatos a prefeito falaram sobre uma cidade que só eles conhecem.
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3 ideias sobre “JORNAL DO CÍNICO”
zangado
O Filósofo do Centro Cínico com toda a razão !
Nessas ocasiões, como conhecem, e como conhecem !
É expressionante !
Depois, se e quando eleitos, a cidade real continua a existir para todo o sempre …
Didi Mocó
Primeiro: não vimos debate nenhum, foi um resumo de discursos com muito trololó e aquele gosto de sopa fria em noite de inverno.
Os candidatos nanicos surpreenderam, falaram algo.
Fruet, mostrou o renascimento do velho lernismo, certamente seria o candidato da situação que por injunções pessoais do governador foi excluído e se abrigou na legenda do PT, no debate vimos claramente que seu discurso é conservador e de difícil apreensão para a população, efetivamente não fala a linguagem do povo nem da classe média, os anos de Brasília o afastaram da cidade.
Grega, nosso satiricon de Felini, foi ótimo, mostrou desenvoltura, conhece os problemas da cidade, colocou acidez e ironia em doses certas, pode surpreender e representa o rescaldo da monarquia de Requião no Estado.
Ducci, depois do peeling no rosto (vermelhão) estava com números na ponta da língua mas pareceu que decorou o discurso durante horas a fio. Representa a situação em estado bruto, infelizmente as regras eleitorais brasileiras permitem a figura da metade candidato-metade atual prefeito.
Ratinho surpreendeu, falou a linguagem do povo e mostrou-se próximo dos problemas reais da cidade, mostrou desenvoltura e parece efetivamente uma possibilidade de renovação, muito embora até agora não se saiba se pode representar um grande político ou mais um jovem demagogo.
Estamos longe de candidatos que podem realmente fazer as transformações na cidade, estamos longe de um discurso coeso e afinado com os anseios da população.
Pior: onde está a equipe de governo dos candidatos? Os candidatos nanicos sequer tem assessoria de campanha. Fruet está com quem? Qual PT (de Gleise candidata ao Governo do Estado?)Qual PDT? (de Osmar Dias que poderá ressurgir das cinzas?) Grega tem que apoios? O PMDB do R ?(do Requião). E quem sobrou para Ducci que perdeu sua equipe para o Governador que levou os quadros do município para o Estado e que até agora não entenderam a dimensão do estado do Paraná em alguns aspectos? E Ratinho Jr? Quem vai trazer à Curitiba ? Seu pai ? carismático, simpático e bom apresentador?
A verdade é que estamos sem rumos, muitas palavras e pouco de concreto a oferecer à cidade. Aliás muitos acharam que colocaram no canal errado, não de Curitiba, tamanha a distância entre o discurso e a realidade.
Tudo isto porque os partidos não representam a população e nem muito menos tem ideais que resultam de discussões e propostas.
As eleições são, no fundo, um circo da mídia e da propaganda, onde frases de efeito funcionam como palavras mágicas e os eleitores são apenas lembrados no momento de teclar o código do candidato na urna eletrônica.
O Filósofo do Centro Cínico com toda a razão !
Nessas ocasiões, como conhecem, e como conhecem !
É expressionante !
Depois, se e quando eleitos, a cidade real continua a existir para todo o sempre …
Primeiro: não vimos debate nenhum, foi um resumo de discursos com muito trololó e aquele gosto de sopa fria em noite de inverno.
Os candidatos nanicos surpreenderam, falaram algo.
Fruet, mostrou o renascimento do velho lernismo, certamente seria o candidato da situação que por injunções pessoais do governador foi excluído e se abrigou na legenda do PT, no debate vimos claramente que seu discurso é conservador e de difícil apreensão para a população, efetivamente não fala a linguagem do povo nem da classe média, os anos de Brasília o afastaram da cidade.
Grega, nosso satiricon de Felini, foi ótimo, mostrou desenvoltura, conhece os problemas da cidade, colocou acidez e ironia em doses certas, pode surpreender e representa o rescaldo da monarquia de Requião no Estado.
Ducci, depois do peeling no rosto (vermelhão) estava com números na ponta da língua mas pareceu que decorou o discurso durante horas a fio. Representa a situação em estado bruto, infelizmente as regras eleitorais brasileiras permitem a figura da metade candidato-metade atual prefeito.
Ratinho surpreendeu, falou a linguagem do povo e mostrou-se próximo dos problemas reais da cidade, mostrou desenvoltura e parece efetivamente uma possibilidade de renovação, muito embora até agora não se saiba se pode representar um grande político ou mais um jovem demagogo.
Estamos longe de candidatos que podem realmente fazer as transformações na cidade, estamos longe de um discurso coeso e afinado com os anseios da população.
Pior: onde está a equipe de governo dos candidatos? Os candidatos nanicos sequer tem assessoria de campanha. Fruet está com quem? Qual PT (de Gleise candidata ao Governo do Estado?)Qual PDT? (de Osmar Dias que poderá ressurgir das cinzas?) Grega tem que apoios? O PMDB do R ?(do Requião). E quem sobrou para Ducci que perdeu sua equipe para o Governador que levou os quadros do município para o Estado e que até agora não entenderam a dimensão do estado do Paraná em alguns aspectos? E Ratinho Jr? Quem vai trazer à Curitiba ? Seu pai ? carismático, simpático e bom apresentador?
A verdade é que estamos sem rumos, muitas palavras e pouco de concreto a oferecer à cidade. Aliás muitos acharam que colocaram no canal errado, não de Curitiba, tamanha a distância entre o discurso e a realidade.
Tudo isto porque os partidos não representam a população e nem muito menos tem ideais que resultam de discussões e propostas.
As eleições são, no fundo, um circo da mídia e da propaganda, onde frases de efeito funcionam como palavras mágicas e os eleitores são apenas lembrados no momento de teclar o código do candidato na urna eletrônica.
Didi Mocó falou e disse.
De acordo.