Do enviado especial:
Resumo dos argumentos usados pelo secretário da Indústria e Comércio Ricardo Barros durante a entrevista coletiva que deu hoje sobre a acusação do MP de Maringá a respeito da ingerência e suspeita de mutreta em licitação da prefeitura daquele município:
– Barros bateu forte na tecla de que a licitação não rendeu prejuízos aos cofres, já que a agência vencedora ofereceu desconto máximo determinado no edital;
– Disse ainda que se próprio Ministério Público de Maringá não pediu a suspensão da licitação da publicidade é porque não viu encontrou irregularidades. Se encontrou, prevaricou;
– Afirmou que estava preocupado com o cancelamento da licitação por falta de concorrentes. Queria que pelo menos as duas empresas se mantivessem na disputa;
– Ricardo Barros pediu aos jornalistas que mantivessem o contexto do diálogo e requisitou aos veículos que se fossem usar o áudio que está no site da Gazeta do Povo que o usassem-no na íntegra;
– Ele disse estar confiante nas investigações e que jamais pensou em pedir demissão do Governo do Estado por causa da ação do MP de Maringá;
– Para ele, o vazamento da gravação feita em outubro do ano passado, que corre em segredo de Justiça e em período eleitoral é uma ação orquestrada para tumultuar a campanha de Maringá;