11:23O 30º partido

Da assessoria de imprensa do PEN:

Partido Ecológico Nacional é criado com o propósito de lutar pelo desenvolvimento sustentável

O Brasil acaba de ganhar o seu 30º partido político: o Partido Ecológico Nacional (PEN) — que será presidido por Adilson Barroso, ex-deputado estadual de São Paulo — com o propósito de defender o meio ambiente e buscar políticas de desenvolvimento sustentável. A legenda será identificada nas eleições pelo número 51. “Começamos aqui o maior desafio de nossa história, pois nos juntamos neste momento ao compromisso mundial de buscar urgentes soluções para os graves problemas ambientais do planeta”, afirma Adilson Barroso, completando que “os ideais da sigla afastam-se do campo político para se inserirem no campo ecológico”. A história do PEN começou a ser escrita muito antes das questões ambientais e daquelas relacionadas à sustentabilidade — como conceito de desenvolvimento econômico e social que busca a preservação dos recursos naturais —, serem reconhecidas como algumas das mais sérias preocupações mundiais da atualidade.
A ata da fundação do PEN é datada de junho de 2006. A documentação só pode ser encaminhada para o Supremo Tribunal Eleitoral (STE) em 9 de agosto de 2011, até que no último dia 19 de junho, o pedido de registro definitivo foi aprovado  pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 6 votos a 1.
“Levamos seis anos para fundar oficialmente o PEN, mas a sua criação mobilizou centenas de pessoas em todo o País para os abaixo-assinados de 494 mil assinaturas, o que demonstra a sua importância para o Brasil”, avalia Barroso. Ele diz que “o partido vai preencher um espaço vazio no cenário político brasileiro, já que falta continuidade nas políticas voltadas ao meio ambiente, pois os governantes se limitam a ações pontuais”.
A sigla não participará das eleições municipais de 2012 porque a legislação eleitoral exige prazo mínimo de um ano para mudanças no cenário eleitoral.
Trajetória de Adilson Barroso, presidente nacional do PEN
O difícil início de vida de Adilson Barroso o fez um colaborador precoce do meio ambiente. Sua mãe, aos 19 anos, foi obrigada a sair do povoado mineiro de Manda Saia, para viver em Belo Horizonte, após a morte trágica de seu esposo, aos 27 anos. A vida que já era difícil tornou-se pior para ela que só encontrou abrigo numa favela. Adilson, o filho mais velho, tinha apenas 3 anos. Aos 8 anos, ele já catava papéis nas ruas da capital para a reciclagem e ajudava a sua mãe a sustentar a família.

Pouco tempo depois, a mãe de Adilson se mudou com os filhos para um albergue em São Paulo e de lá para Fartura, Ribeirão Preto, Sertãozinho e outras cidades do interior paulista. Adilson tinha 10 anos quando começou a cortar cana de açúcar e só parou aos 20, quando já vivia em Barrinha, nas proximidades de Ribeirão Preto, estudava à noite e trabalhava na indústria como funileiro industrial.
Sua trajetória política começou em 1988, aos 23 anos, ao se eleger vereador de Barrinha. Em 1990, foi eleito vice-presidente da Câmara e, em 1992, reeleito vereador. Adilson foi ainda duas vezes vice-prefeito de Barrinha e, em 2002, conquistou a Assembleia Legislativa de São Paulo, elegendo-se deputado estadual pelo Prona.

Mais tarde, transferiu-se para o PSC e, em 2004, tornou-se presidente da legenda e foi o responsável pelo crescimento do partido, que não tinha representatividade nacional. Foi vice-presidente da Comissão de Agricultura em 2004 e 2005, e foi escolhido deputado do parlamento mundial, com sede em Palermo, na Itália, além de ter sido também o 4º secretário da Assembleia Legislativa de São Paulo.

No dia 19 de junho de 2012, em plena discussão internacional sobre o futuro do planeta, a Rio + 20, e duas semanas após a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, o Partido Ecológico Nacional conseguiu o registro definitivo no Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), após 5 anos de trabalho para cumprir as formalidade legais.
Para Adilson, a determinação de fundar um partido político foi o seu maior desafio. Principalmente, porque ele fez isso no Brasil, após 2005, quando as novas regras tornaram quase impossível conseguir a coleta e a certificação de cerca de 500 mil assinaturas e do registro do partido em nove Estados brasileiros. “Na política, os desafios são inevitáveis e devem ser vencidos dia a dia”, afirma.

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Uma ideia sobre “O 30º partido

  1. antonio carlos

    Se a moda pega de igreja fundar partido daqui a pouco teremos partidos fundamentalistas. como será que receberemos um partido como a Irmandade Muçulmana, que acaba de eleger o presidente do Egito? Daí partiremos para os partidos étnicos, dos descendentes de alemães, dos poloneses sem nos esquecermos da colonia italiana. Os nossos índios também vão querer o seu . Paro por aqui senão ficaria a noite toda elencando partidos. ACarlos

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