Não é por nada não, mas olhando esse espetáculo do PMDB dá para lembrar algumas imagens recentes em torno da figura de Roberto Requião que, queiram ou não, certamente é o último grande líder da política da província. O prefeito Luciano Ducci já foi seu aliado, a quem apoiou no primeiro turno em 2006; na tropa dos “dissidentes” de agora estão Alexandre Curi, Luiz Claudio Romanelli e Doático Santos, só para citar alguns, que sempre estiveram no entorno do chefe e ouviram suas palavras e acataram suas ordens como se elas tivessem vindas direto do céu, afinal, Requião e “Ele” estão no mesmo patamar. Rafael Greca, como católico fervoroso, deve ter visto o caminho iluminado através das palavras do senhor Requião quando virou as costas para seu criador, Jaime Lerner, e acreditou que finalmente chegaria, quem sabe, ao governo do Estado. Deu no que deu. Agora ele é pré-candidato à prefeitura ungido por Requião e seus amigos do peito, irmãos camaradas, aparecem como insurgentes, defendendo a candidatura de Ducci, que é amigo de Requião. Hummmmmmmm. Algo há, como diria o caudilho Brizola. E quem continua pairando sobre isso tudo? Requião comanda o espetáculo e deve rir à beça de tudo, afinal, é ele quem vai sair ganhando com Greca candidato ou não. Isso é política!