Na revista Época desta semana os repórteres Andrei Meireles, Murilo Ramos e Leonel Rocha informam que “o bicheiro Carlinhos Cachoeira tinha outra empreiteira para fazer negócios e procurava oportunidades de explorar jogos em Mato Grosso e no Paraná”. Reproduzem conversa gravada entre Lenine Araújo, um dos principais colaboradores de Cachoeira, e Miguel Marrula (DEM), ex-vereador de Anápolis, que seria primo Amin Hannouche (PP), prefeito de Cornélio Procópio, e que este teria influência suficiente para marcar encontro do contraventor Cachoeira com o governador Beto Richa, pois, segundo informa Marrula, “…o pessoal de lá, o secretário de Segurança, nós que colocamos…é gente da minha casa. É gente do meu primo”. Desde que surgiram as primeiras informações sobre o teor destas gravações o governo do Paraná nega que tenha havido qualquer contato e que o governador Richa não conhece, não conheceu e nunca falou com nenhum dos envolvidos no escândalo que resultou na CPI mista do Congresso . Na reportagem, o secretário de Segurança Reinaldo Almeida César Sobrinho, que seria o personagem da conversa entre os cupinchas de Cachoeira, afirmou “que não conhece Marrula nem Cachoeira”. Disse também que conheceu o prefeito de Cornélio Procópio meses depois de ter assumido a Secretaria de Segurança e nega interferência dele em sua nomeação. Confiram:

http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/05/negocios-que-nao-param-de-jorrar.html