Se José Eduardo de Andrade Vieira não tivesse encafifado de entrar para o pântano da política, provavelmente ainda estaria no comando do Bamerindus, que chegou a ser o terceiro maior banco privado do país e certamente cresceria muito mais, como seus concorrentes Bradesco e Itaú nos últimos anos de juros absurdos. Ele conseguiu ser ministro e senador, mas vai entrar para a história como o homem que afundou um banco fundado pelo pai e que se agigantou sob o comando dos dois irmãos, mortos em acidente aéreo.
O erro não foi o ingresso na política, mas, sim, aceitar ser Ministro. Enquanto Senador poderia ir enrolando aqui, ali e acolá. Como Ministro tinha a caneta e não havia como justificar não atender as reivindicações. Só criou arestas e antipatias ao não atender. Daí deu no que deu. E na hora do pega prá capá, ninguém ergueu a voz em defesa do Bamerindus. Hoje todo mundo chora as pitangas. No tempo do Bamerindus qualquer festa de igreja tinha o apoio do banco, que arrumava as bandeirinhas, pagava a mídia e dava alguns pro gaiteiro. Até aqueles que tiveram enxurrada de dinheiro (ainda não havia Cachoeira) em suas campanhas viraram as costas e ainda debocharam do chapelão usado pelo Zé.
A “história” da quebrada do Bamerindus, é algo que não foi até hoje bem explicado
De uma hora para outra o banco estava “falido” muitos acham que deram é uma rasteira no Zé Eduardo, não sei não mas que não foi exlicado para vários aplicadores e correntistas não foi.
Realmente a vocação para banqueiro foi herdada apenas por seus irmãos. Tanto que o Zé do Chapéu ficou longe do banco no período deles.