14:42Pressão na Saúde

O SindSaúde informa:

Servidores da saúde intensificam pressão ao governo

Manifestação acontece no dia 19 de abril, às 9h na Boca Maldita

A mobilização dos servidores estaduais da saúde continua a todo vapor. A exemplo do dia 27 de março, a categoria promete fazer mais uma manifestação histórica no centro de Curitiba. Centenas de trabalhadores de todo o Estado já confirmaram presença na Boca Maldita, dia 19 de abril, às 9h.

Em reunião com a diretoria do sindicato, ocorrida após a manifestação do mês de março, o Secretário da Saúde, Micheli Caputo, assumiu o compromisso de revogar o decreto 4.345/2005, que impede o cumprimento da jornada de 30 horas para os servidores da saúde. Mas até agora nada. 

A categoria também aguarda o chamamento dos concursados prometido pela Sesa. O reajuste da Gratificação por Atividade de Saúde, a GAS, hoje uma das menores gratificações do quadro funcional do Estado, também continua pendente. Os servidores da saúde pedem reajuste de 31% na GAS.

Saúde não é cabide – Os servidores vão aproveitar a manifestação do dia 19 de abril para pedir o fim da escolha de chefias, cuja nomeação se dá para atender interesses políticos. Essa conduta tem causado inúmeros transtornos pelo Estado afora. Na ocasião, o  SindSaúde vai lançar a campanha ‘Beto Richa, saúde não é cabide’, e promete chamar a atenção da população espalhando 22 cabides por toda a Boca Maldita que representam cada Regional de Saúde da Sesa. O sindicato exige que a nomeação das chefias seja feita sob o critério da competência.

Confira outros itens da pauta de reivindicações dos servidores:

Reajuste salarial de 30% – O governo pretende dar reajuste de 6% aos servidores da saúde. Que é o índice da inflação. Além de desconsiderar as perdas salariais desses servidores, a proposta de reajuste do governo destoa do que tem acontecido com outras categorias que receberam reajustes muito acima da inflação.

PCCV – Os servidores da saúde estão no limite esperar pelo Plano de Carreira Cargos e Vencimentos próprio da categoria. Uma comissão formada por representantes da Sesa, Seap e sindicato está estudando o novo plano. O problema é que os representantes do governo insistem em tentar limitar os avanços dos trabalhadores e travam o andamento dos trabalhos como podem.

Progressão por tempo de serviço para todos – Segundo a lei 13.666, de 2002, a progressão por tempo de serviço é um direito de todos. No entanto, apenas os agentes de nível universitário recebem a progressão. Os servidores exigem que os agentes de apoio e de execução também tenham acesso a esse direito.

Liberação de aposentadorias especiais – A aposentadoria de servidores da saúde com 25 anos de contribuição tem sido barrada pelo governo. Inúmeros processos aguardam uma reavaliação da Seap, que prometeu fazer reuniões sobre o assunto com representantes do sindicato e da  ParanáPrevidência.

Reajuste no auxílio alimentação – O auxílio alimentação, para quem ganha até dois salários mínimos, é de R$105. É notório que o valor é insuficiente. O sindicato pede reajuste de 30% para esse benefício.

Auxílio transporte – Muitos servidores precisam tirar dinheiro do próprio bolso para trabalhar. Os servidores da saúde exigem que esse benefício seja estendido a toda a categoria e em dinheiro, como ocorre no magistério.

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