15:11COLUNA DA SERPENTE

por Ruth Bolognese

Cachoeira por aqui

Já circula por  Curitiba emails de um jornal do Mato Grosso com informações sobre diálogos do homem da hora, Carlinhos Cachoeira, com um paranaense ilustre. Havia interesse do bicheiro em reinstalar a Lotopar, extinta durante o governo Requião.

A pesquisa completa

Nesse final de semana, Gustavo Fruet vai levar em mãos para um dos, senão o maior, guru do PSDB no Paraná a pesquisa completa do Ibope/CBN. O dado mais importante é o da popularidade do governador Beto Richa, que não foi divulgado.

Confiança total

Um dia antes da pesquisa Ibope/CBN surpreender a esquerda e estarrecer a social democracia do Paraná, um dos principais tucanos locais, Fernando Guighnone fez uma previsão a um grupo de funcionários da Sanepar: a vitória do prefeito Luciano Ducci será no primeiro turno. Como se viu, foi categoricamente desmentido pelos índices.

“Puxadinho” em perigo

Alô, Zé Beto, dono do pedaço: tem gente ameaçando retirar daqui o “Puxadinho da Notícia”. Por excesso de zelo com o staff político local. Ai, que meda!!!

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7 ideias sobre “COLUNA DA SERPENTE

  1. CABRAL

    Se puxarem o puxadinho da tia RUTH nós rodamos a baiana. Os malacos vão apanhar de chinelo e outras cositas mas…

  2. ANA

    Nem pensar…. Ruth não dá!!
    Ela é o balsamo , o respiro de inteligencia no jornalimo paranaense.

  3. CaJucy Cajuman

    Se a democracia do blog ou do site for maculada por políticos de rabo felpudo, faremos uma campanha via internet para desmontar a prepotência dos que pensam que podem tudo. Estamos de olho. E parabéns ao Zé Beto que não tem medo de cara-feia.

  4. marcelo santana

    A CBN NÃO TEM MAIS A PARTE DA RÁDIO SUCUPIRA LOCAL SÓ NACIONAL, SE ELES CENSURAM ATÉ O HUMOR , DEVEM TER MUITO MEDO DA OPINIÃO PÚBLICA.

  5. O Barão da Barão de Antonina

    Saiu no Estadão.

    Presidente do TRF3 propõe ‘habeas mídia’

    SÃO PAULO – Sob a incrível montanha de ações que desafiam sua corte, o desembargador Newton De Lucca, presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), também poeta e escritor, entregou-se a uma cruzada: defende “irrestritamente” a criação de um “habeas mídia”, segundo sua definição um mecanismo que seria usado para “impor limites ao poder de uma certa imprensa”.

    “O habeas mídia seria um instrumento para a proteção individual, coletiva ou difusa, das pessoas físicas e jurídicas, que sofrerem ameaça ou lesão ao seu patrimônio jurídico indisponível, por intermédio da mídia”, propõe.

    De Lucca sugeriu pela primeira vez o habeas mídia no discurso de sua posse, em 2 de abril, perante plateia de magistrados, advogados, juristas, três ministros do Supremo Tribunal Federal – entre eles o novo presidente da corte máxima, Ayres Britto -, o cardeal arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, e o vice-presidente da República, Michel Temer, que o aplaudiram.

    Ao revelar sua meta, jogou sobre a mídia expressão de autoria da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, que apontou a existência de “bandidos de toga” e abriu crise sem igual na magistratura.

    Servirá o habeas, prevê De Lucca, “não apenas em favor dos magistrados que estão sendo injustamente atacados, mas de todo o povo brasileiro, que se encontra a mercê de alguns bandoleiros de plantão, alojados sorrateiramente nos meandros de certos poderes midiáticos no Brasil e organizados por retórica hegemônica, de caráter indisfarçavelmente nazofascista”.

    Autor de Pintando o Sete e Odes e Pagodes, coletâneas de poesias, De Lucca afirma que já foi “injustamente atacado, em passado não muito distante”. Aponta para “jornalismo trapeiro que impede a criação de uma opinião pública livre e legítima”.

    O desembargador declarou, ainda na posse: “Continuarei a nutrir minha aversão congênita pelas pirotecnias enganosas do establishment atual, que não distingue a liberdade da libertinagem, as prerrogativas dos privilégios, a qualidade da quantidade, e ainda faz do embuste e do patrulhamento ideológico o apogeu da tirania”. “Almejamos e preconizamos uma imprensa livre”, afirmou De Lucca. “Enquanto investigativa e criteriosa há de merecer todo nosso respeito e loas. Por outro lado, há de ser solenemente repudiado aquele jornalismo trapeiro.”

    Ao Estado, por escrito, De Lucca recorreu à veia poética. “Por jornalismo trapeiro quis me referir àqueles que não estão preocupados em divulgar a verdade dos fatos, a eles absolutamente despicienda, mas em propalar algo que possa despertar uma atitude de suspicácia naqueles que leem a notícia. Claro que trapeiros vem de trapos, e por mim a palavra foi usada como figura de retórica, denotativa de algo desqualificado e rastaquera.”

    O desembargador revela confusão quando instado a definir como iria operar o habeas mídia. “É uma expressão cunhada pelo professor gaúcho Sérgio Borja numa conferência por ele proferida na Universidade de Lomas de Zamora.” Segundo De Lucca, também o professor Paulo Lopo Saraiva defende o mesmo modelo. “Trata-se de impor limites ao poder de uma certa imprensa, ou exatamente ao jornalismo trapeiro a que me referi.”

    Sobre os “bandoleiros de plantão”, refugiou-se no silêncio. “Prefiro não nominá-los, quer porque preciso ter paz para trabalhar, não podendo perder meu tempo com niquices, quer porque prefiro que cada um vista o seu próprio capuz.”

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