A propósito da reabertura, ontem, da Capela do Palácio Iguaçu, o historiador Jair Elias dos Santos Junior enviou a história do local, publicada em seu livro “Palácio Iguaçu: coragem de realizar de Bento Munhoz da Rocha Neto”. Confiram:
A Capela do Palácio Iguaçu foi inaugurada em 29 de março de 1955, com a introdução da imagem de Nossa Senhora do Rocio. A solenidade foi marcada com um cortejo saindo da Basílica Menor Nossa Senhora da Luz (na época Catedral) até ao Palácio, com a presença de autoridades eclesiásticas, civis e militares, centenas de Marianos e Filhas de Maria, com seu uniforme branco, suas bandeiras e fita azul.
Ao adentrarem no saguão, o arcebispo metropolitano Dom Manuel da Silveira D’Elboux fez a benção do Palácio e entregou, na Capela, a imagem de Nossa Senhora do Rocio ao casal Flora e Bento Munhoz da Rocha Netto, que foi introduzida ao altar com “as ovações dos fieis presentes”.
O primeiro batismo na Capela foi realizado no dia 1º de maio de 1955, às 17 horas, pelo arcebispo Dom Manuel da Silveira D’Elboux. Foram batizados os bebês: Marcos Munhoz da Rocha Berenguer César e Afonso Camargo Netto.
A celebração realizada antes da cerimônia de batismo com a presença do governador Antônio Anibelli, foi para render graças “pelo êxito alcançado pelo governo do Sr. Munhoz da Rocha”.
Em 24 de fevereiro de 1962, presente o governador Ney Braga e o Embaixador da Espanha foi realizado a primeira cerimônia de casamento que uniu o casal Affonso Celso de Ouro Preto e Marília Beatriz Lacerda Carneiro.
O Papa João Paulo II esteve na Capela em 6 de julho de 1980, paramentando para celebrar a missa campal no Centro Cívico. A celebração de João Paulo II reuniu uma multidão por toda a extensão da Avenida Cândido de Abreu, em concentração popular jamais vista na História do Paraná. O Patriarca da Igreja Apostólica Ortodoxa Antioquina, Dom Ignatius IV, em visita pastoral ao Paraná, visitou a Capela na data de 1º de outubro de 1984.
Por determinação do governador José Richa, a Capela passou por profundas reformas e restauração, sendo concluídas no governo de João Elísio Ferraz de Campos. Para celebrar a conclusão das reformas foi celebrada Missa de Ação de Graças às nove horas do dia 4 de novembro de 1986.
Responsável pela decoração do Palácio Iguaçu, a escritora Flora Camargo Munhoz da Rocha lembra que foi seu esposo, o governador Munhoz da Rocha, que determinou a construção da Capela do prédio do Palácio. “Bento era muito religioso, tanto que se celebrava missas todos os domingos e ele fazia questão de comparecer”.
Legal !
Mas onde ficam os espaços destinados aos evangélicos, espíritas, umbandistas, hinduístas, muçulmanos e agnósticos dentro do Palácio Iguaçú ? Ah, não tem ? Mas não está escrito no livrinho verde que o Estado é laico, logo não pode favorecer nem proibir nenhum tipo de manifestação religiosa ? Uma capela católica mantida com dinheiro público ? Isso é bem coisa de 1950 mesmo.
Ou se transforma em “espaço ecumênico”, retirando a o permanente mobiliário do culto católico, ou fecha.
Será que se um futuro Governador for muçulmano, o povo vai ficar feliz se ele transformar a “capela” em mesquita ? Pensem nisso antes de escrever “respostas” ao meu comentário…
Dom Manuel da Silveira D’Elboux / Flora e Bento Munhoz da Rocha Netto / Marcos Munhoz da Rocha Berenguer César / Afonso Camargo Netto – essas crianças gostaram tanto de ser batizadas lá, que até hoje não abandonaram o Centro Cívico -/Antônio Anibelli – esse então até hoje assombra a Alep, muitos vigias já viram ele passeando a noite por lá, pois de dia estão os descendentes da Capitania Hereditária de Clevelândia – / Affonso Celso de Ouro Preto e Marília Beatriz Lacerda Carneiro / João Elísio Ferraz de Campos / Flora Camargo Munhoz da Rocha e José Richa – refém de todos os demais, assim como o seu filho é hoje da elite milionária/assalariada do serviço público do Paraná.
Será que não tinha para batizar para não ficar tão escrachada a elitização do Paraná; nenhum José Roberto/Luiz Inácio/Benedito Silva/ Joaquim dos Santos/ Jakcleison Arruda/
Maria das Dores/ Paulo Cequinel/ Custódio da Silva/Derroso/Madalosso/Chupiski/Shaulbauer/Weiis…
Vcs deixaram, eu não. Agora aguentem o PARANHÃO.
Zé!!! Esqueci. Bateu uma saudade do Manoel Ribas, do Barão do Serro Azul…
Zé, vai haver um revionismo na história do Paraná, já existe um movimento neste sentido, no primeiro momento mudar o nome da Rua Vicente Machado, para Ildefonso Pereira Correia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ildefonso_Pereira_Correia