Esta frase e centenas de outras, todas magistrais, marcaram a vida de muitos da nossa geração. Mas uma lembrança pra mim, é especial. No leito de morte, no hospital, há 12 anos, meu primo Ronald, um devorador de boa literatura, abraçava o livro de Millôr com as mãos já debilitadas e procurava as págicas que ele tinha marcado com os textos preferidos para me mostrar, para lermos juntos. Era como se ele, sabendo que chegava a hora de partir, tivesse se agarrado ao que de mais profundo e real ele poderia levar desta existência: as palavras deste gênio, que ele lia e com as quais se deliciava. Para Ronald, foram as últimas páginas. Para nós, hoje, também.
Frik
Quem se foi, foi o Milton … (O Millôr continua por aí…)
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Esta frase e centenas de outras, todas magistrais, marcaram a vida de muitos da nossa geração. Mas uma lembrança pra mim, é especial. No leito de morte, no hospital, há 12 anos, meu primo Ronald, um devorador de boa literatura, abraçava o livro de Millôr com as mãos já debilitadas e procurava as págicas que ele tinha marcado com os textos preferidos para me mostrar, para lermos juntos. Era como se ele, sabendo que chegava a hora de partir, tivesse se agarrado ao que de mais profundo e real ele poderia levar desta existência: as palavras deste gênio, que ele lia e com as quais se deliciava. Para Ronald, foram as últimas páginas. Para nós, hoje, também.
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