Do UOL:
Verba pública financia carreira de neto de Fittipaldi, nos EUA
Além de financiar a escola de pilotos do comentarista Galvão Bueno, como se divulgou há poucos dias, a Lei de Incentivo ao Esporte tem outro famoso na lista dos beneficiados por dinheiro público no automobilismo de competição: Emerson Fittipaldi. Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado. Pietro, de 15 anos, é neto de Emerson, nasceu e mora nos Estados Unidos, onde disputa a categoria de automobilismo.
Barbaridades
R$ 10,5 milhões: é valor total para projetos gerais de automobilismo aprovados pelo Ministério do Esporte, entre 2011 e 2012.
Só a Associação das Equipes e Pilotos de automobilismo Amador vai levar R$ 3,6 milhões. Outros R$ 2,1 milhões vão para o Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3.
Repito, a lei permite, mas faltam critérios do Ministério do Esporte para limitar projetos como esses, pois quem é profissional de automobilismo têm alto poder aquisitivo.
Desperdícios
Claro que automobilismo merece apoios, mas que venham da iniciativa privada! Diante dos gravíssimos problemas de estrutura para a prática esportiva em comunidades carentes, aplicar dinheiro público na formação de pilotos é um deboche.
Lembro que apenas 53% das escolas públicas brasileiras têm uma quadra “decente” para a prática esportiva da garotada.
Esse contraste demonstra a total ausência de políticas públicas e definições de prioridades do governo para o esporte, como já denunciou o Tribunal de Contas da União. Denúncias, apenas isso…
Farra
Não podemos esquecer que a Lei de Incentivo ao Esporte usa recursos do Imposto de Renda. O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para aplicar em projetos que contribuam, de fato, para o fortalecimento e desenvolvimento do esporte.
No entanto, num país com limitações de verbas para as áreas da educação e da saúde, principalmente, o dinheiro público que falta aos hospitais, por exemplo, destina-se à elite, aos que usam nomes consagrados para captar com facilidade verba pública do imposto de renda.
Agressão
Há seis anos o Ministério do Esporte fecha os olhos a essa falta de planejamento, metas e prioridades para o uso do bem público, com total omissão do Conselho Nacional de Esporte.
Assim, o Conselho afronta as políticas econômicas do Ministério do Planejamento, da Receita Federal, do próprio Palácio do Planalto, que alertam para a necessidade de fixar prioridades nos gastos públicos. E a nossa prioridade no esporte não é o automobilismo de competição.
A Lei de Incentivo precisa urgentemente de uma revisão de critérios. Enquanto isso, continuaremos jogando dinheiro pela janela do desperdício.
Mais um motivo prá gente não idolatrar quem quer que seja.
O Moco precisa disso? Um baita citricultor. Um dos maiores do Brasil.
Mas é assim mesmo: A ganância veda os olhos das pessoas e as fazem perder todo e qualquer escrúpulo quando se trata de faturar alguma vantagem.
Enquanto isso, quantos atletas de parcos recursos para no meio de suas trajetórias, justamente por falta de apoio.
Apenas uma correção: Moco era o saudoso José Carlos Pace. Abraço. Saúde.
Quanta bobagem.Lei é Lei.Automobilismo é ESPORTE !!!!Quando qualquer escolinha de Cuspo a Distancia se beneficia da Lei, pode…
Botou carro de corrida,vem pedrada.Já se tocaram que só falam em
futebol como esporte??Discriminação porque ???
Bem feito prá mim. E o Fitti, é Fanho?
dado andrade Diz:
13 mar 2012 – 12:49
Quanta bobagem.Lei é Lei.Automobilismo é ESPORTE !!!!Quando qualquer escolinha de Cuspo a Distancia se beneficia da Lei, pode…
Botou carro de corrida,vem pedrada.Já se tocaram que só falam em
futebol como esporte??Discriminação porque ???
Automobilismo é pra quem tem dinheiro vc não ve filho de favelado na F1