Do analista dos planaltos:

O PT tem forte rejeição em São Paulo e Curitiba. Os partidários do virtual candidato do partido em São Paulo, Fernando Haddad, começam a ser chamados de “haddadistas”, por sugestão dos marqueteiros, que desejam isolar o candidato da aversão que a legenda provoca em consideráveis parcelas do eleitorado. Em Curitiba, onde a rejeição ao PT é grande (o partido nunca elegeu um prefeito e Lula e Dilma foram derrotados nas três últimas eleições presidenciais) a preocupação é ainda mais urgente. Boa parte do eleitorado do candidato Gustavo Fruet é composta por um eleitorado que vibrava quando o hoje pedetista debulhava o PT na CPI do Mensalão. Se há consonância com a situação da capital paulista, aqui os homens da comunicação deverão dar tratos a bola para descobrir como Fruet poderá receber o apoio do PT sem levar junto a rejeição que o partido desperta em boa parte do eleitor da capital. Chamar esse eleitor, genericamente, de “fruitista”, ou “gustavista”, são ideias a se pensar. Ou não.