A rádio Banda B informou há pouco a morte do jornalista Cândido Gomes Chagas, o Candinho. Ele tinha 80 anos e era diretor-proprietário da revista Paraná em Páginas. O velório acontece a partir das 20h de hoje na Capela Vaticano, ao lado do Cemitério Municipal de Curitiba.
Perdemos um guerreiro defensor dos trens e da história da ferrovia.Lamentamos a perda! Paulo Ferraz
Candinho fez parte da minha infância e está ligado a história de Curitiba, uma grande perda!
morre o inimigo de estimação do jaime lerner…
Dr. Cândido foi uma figura de uma Curitiba que está se transportando das ruas para a memória. Homem combativo, não se cansou de chamar a atenção para as mazelas da administração pública em nossos Estado e cidade.
Infelizmente, sua revista certamente morrerá com ele. Ainda que o nome continue a existir, este jeito pitoresco de se fazer um jornalismo apaixonado e sem “rabo preso” deixará saudade, especialmente aos agraciados com sua presença e seu periódico nas manhãs de sábado na Boca Maldita.
Descanse em paz, Dr. Cândido!
Curitiba perde muito com o falecimento de Candinho. Era um bravo guerreiro, obstinado na defesa de seus princípios, valente e impetuoso. Fazia tudo na sua Paraná em Páginas, do texto à diagramação, da impressão à distribuição. Só tinha um defeito, que os amigos relevavam: era coxa.
De fato e pelo que sei e presenciei em mais de 30 anos de convívio Candinho sempre exerceu o jornalismo com dignidade,coragem e de forma destemida e autêntica.
Nunca preocupou-se em agradar ou bajular e sua revista esteve sempre de portas abertas para temas polêmicos e para os que como eu miltavam na oposição nas décadas de 70 e 80 mesmo com o risco e a certeza que poderia receber represálias, como recebeu.
Era apaixonado por Curitiba e Guaratuba ,dele posso dizer que cumpriu sua missão, a que escolheu,combateu o bom combate,e como e guardou a sua fé, cristão fervoroso que era.
Que Deus o receba em bom lugar.
Obrigada a todos pelos comentários a respeito do nosso querido primo Candinho. Um pequena correção…ele tinha 79 anos, completos, dias antes de ser internado (dia 18/12/1932). Ele tinha família sim, a despeito de quem dissesse (comentasse) que não tinha. Ele podia não comentar (falar) sobre ela para não misturar alho com bugalhos mas o contato era grande e muito bom! Pelo lado do pai a familia Kuster esteve sempre presente e pelo lado da mãe a familia Loyola Lamberg, e Carneiro Bond fizeram parte do convívio familiar em todas as ocasiões desde seu nascimento.
Enfim, agradecemos muito as manifestações de pesar e convidamos para a missa de 7. dia a ser realizada na Igreja Santa Teresinha sita a rua Visconde de Guarapuava as 18hs do dia 12/03/2012 (segunda-feira).
Amigo Candinho, descanse em Paz.
Seo Candinho…
“Dantinho, no meu computador tá escrito: o programa executou uma operação ilegal. Fechar: Sim ou Não… o que eu faço, Dantinho?” Puxa… quantas vezes acabei ajudando pelo celular e pessoalmente, com as aulas simples de informática, mas que renderam muito com esse aluno exemplar. Anotava tudo e tinha uma organização invejável. Como vivenciou muita coisa ao lado de Orlando Alberti (meu avô), contava histórias de um mito que eu não conheci, pois faleceu antes de eu nascer. Por isso considero o “seo” Candinho como um avô e senti muito essa sua passagem. Fique com Deus!