por Ruth Bolognese
O governo reage
O secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida Cesar, amanheceu a quinta-feira dando entrevistas aos jornais para falar sobre as mudanças (para melhor) que o governo Beto Richa está realizando na área dele. A mais visivel delas é a imitação da Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro, que se instalou no bairro Uberaba. Ao fundo, a queda de braço entre o Governo e as Polícias Civis e Militares na questão dos salários das categorias.
Persona non grata
O jornalista Celso Nascimento, da “Gazeta do Povo”, ainda vai ganhar o troféu de “Persona non grata” do Tribunal de Justiça do Paraná. Primeiro, reduziu a pó um trem de alegria de juízes paranaenses que pretendiam viajar para a China para “aprofundar os próprios conhecimentos jurídicos”. A justiça chinesa, como se sabe, manda executar o sujeito pelos crimes mais banais e ainda cobra o preço da bala da família do coitado. Nessa semana, com a denúncia sobre os 90 carros que o Tribunal de Justiça está distribuindo entre os desembargadores, Celsinho foi ao ponto.Uma fila (ainda pequena) de desembargadores já dispensou o mimo.
Desembargador baiano
Já contei o episódio, mas vale a pena contar de novo, quando o termo “desembargador” começou a virar símbolo de privilégios e boa vida: nos anos 90, um executivo baiano da OAS, que construiu o Shopping Curitiba, ao se deparar com o ator Victor Fasano, convidado para a inauguração, não se conteve : “Olha aí, com essa estampa e essa altura, lá na Bahia eu já teria virado “Desembargadô!!!”
Engov de manhã
O advogado Ogier Buchi tomou um Engov ao vivo e a cores no Jornal da Massa, hoje de manhã. Foi um protesto contra a decisão do prefeito Luciano Ducci de transformar em lei a redução de 30% do próprio salário. E no mesmo programa, outro comentarista, Mauro Singer, lembrou que quando a esmola é verdadeira, não é preciso cacarejar.
. S/ a matéria ‘Persona non grata’.
. Parabéns ao Jorn Celso Nascimento s/ o que publica em sua coluna. Em especial, s/ o nosso Judi Paranaense.
. ELE E A GAZETA FAZEM O QUE O MPE – (Mistério, ñ Ministério, Público) DEVERIAM FAZER.
. Ganham e, muito, pelo pouco que fazem …
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Ivanowski, concordo com você, são poucos os que realmente trabalham. Ganham muito para pouco.
Ainda bem que existem jornalistas sérios que fazem o serviço do MPE.
E a AMAPAR fazendo propaganda na rua para respeitar os magistrados. Respeito se ganha com atitudes, não com propaganda.
A publicidade é o grande “tchan” usado pelos maus administradores públicos para o desvio de dinheiro.
Quanto vale a “criatividade” da campanha publicitária? Dez mil? cem mil? Oitocentos mil?
Paga-se um dinheirão na frente (dinheiro público) e pega-se um troco depois.
Daí existirem tantas campanhas publicitárias bocós: “respeite os juizes”, “cuide de sua saúde”, “doe agasalhos”, “seja legal e bonzinho”, “estamos arrumando a fredolim wolff”, “cuide de seu cachorrinho”, etc.
É aí que está o ralo da gastança.
Quem tem que fazer publicidade é empresa comercial (pública ou privada) que concorre no mercado.
o ogier tomou o engov em solidariedade aos telespectadores, que têm que tomar um engov casa vez que o ogier fala. e tem gente nesse jornal que pediu emprego para a filha no governo do estado. é muita cara de pau
Jeremias, a publicidade é um dos princípios constitucionais:
Princípio da Publicidade
No sistema democrático é o mais fundamental de todos os Princípios Constitucionais. Seja quem for a autoridade pública, não pode fugir da aplicação deste Princípio que procura evitar os abusos, com dinheiro público. Assegura, a Constituição, aos cidadãos contribuintes o conhecimento e acompanhamento de todos os atos públicos, praticados pelos nos Três Poderes, com recursos públicos, ou seja, com dinheiro arrecadados de impostos. A Publicidade dos atos públicos, como já diz o próprio nome, é inarredável e o seu descumprimento enseja a responsabilização de qualquer autoridade , por mais alta que seja, pois nenhuma delas está acima da Carta Federal ou da Lei. Por mais que busquem desculpas para a “não aplicação” deste Princípio Fundamental, não há razão que se sobreponha ao INTERESSE PÚBLICO e à necessidade do conhecimento de todos os atos praticados no exercício de um MANDATO PÚBLICO, com recursos arrecadados do contribuinte, como cidadão. Tentar afastar de atos públicos a devida publicidade é desrespeitar a Constituição Federal e a cidadania dos contribuintes brasileiros.
muito engov é necessario para engolir a filha do dito cujo, que, feito sapo, está sob digestão