Do Goela de Ouro:
As relações entre os irmãos Alvaro e Osmar Dias, que há tempos não são assim tão fraternais como se poderia supor, azedaram de vez. Os dois, que vivem às turras, agora estão rompidos. Tudo por conta do discurso feito por Alvaro na terça-feira passada, na tribuna do Senado, desancando o Banco do Brasil. Osmar, que é vice-presidente de agronegócio do BB, sentiu-se pessoalmente atingido pela metralhadora verbal do irmão, que disse que os cargos de diretoria do banco viraram moeda de troca do PT para obter apoio político. A um interlocutor que tentou apaziguar os ânimos, Alvaro teria alegado que nem se lembrou que o irmão é vice-presidente do BB e que a intenção era criticar a guerra interna no PT pelo controle do banco (argumento que não teria convencido nem o Edson Gradia, fiel escudeiro de Alvaro….). Confira a matéria da Agência Senado sobre o discurso.
Acredito que o Álvaro não tenha lembrado da posição do irmão. A memória dele sempre foi muito fraca, principalmente em relação aos absurdos por ele cometidos quando governou o Paraná.
Gente, vamos ser compreensivos com o Alvaro.
Ele é um homem derrotado pela vida, magoado, infeliz, que desde que saiu do Governo do Estado só acumula derrotas. E lá se vão mais de 20 anos!
Até nas aparentes vitórias, ele foi o derrotado. Para se eleger Senador, teve que concorrer com ninguém, tudo acertado em conchavão com o Lerner.
Para se reeleger Senador teve que se submeter à humilhação de ganhar por pouquíssimos votos de uma jovem desconhecida e que nunca havia concorrido a nada.
No mais, só levou pau, Juvenal. Até do próprio partido que o despreza e dele zomba.
Hoje ele está assim: nervoso, alterado, irritadiço.
O irmão dele sabe disso e é compreensivo.
Sejamos também.
É um ato de caridade cristã.