9:07Fluence

Não se fala em outra coisa na Boca Maldita. Os 90 novos carros dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná, que custaram R$ 4,5 milhões aos cofres públicos, são café pequeno. Pior é se os togados resolverem circular de tapete voador, para combinar com o poder que imaginam ter.

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8 ideias sobre “Fluence

  1. Velho de Guerra

    Esta frota é mais uma das coisa resultantes dos concursos públicos, dos quintos constitucionais e dos EGOS. E a nós resta imaginar que temos justiça célere para todos.

  2. ivanowski

    . CABERIA denúcia ao CNJ por ‘mau uso de dinheiro público’.
    . Que tal MPE, c/ vcs a palavra.

  3. j.k.lott

    A praça Nª Sª de Salete é um ótimo ponto para se instalar uma guilhotina…só a guilhotina salva !

  4. Célio Heitor Guimarães

    Esta história fez-me lembrar de outra: minha mulher é neta do desembargador Clotário de Macedo Portugal, que presidia o TJ do Paraná. O Tribunal tinha então apenas um carro de representação, o da presidência, que dava carona a outros desembargadores. Cleonice devia ter uns 5 anos de idade e estava hospedada na casa do avô, na rua que hoje leva o nome dele. Ia para a escola, a Divina Providência, a algumas quadras de distância. Saía de casa quando o carro oficial chegou para levar o velho desembargador ao Tribunal. Vinha de carona o des. Lacerda Pinto, outra figura máscula do Judiciário de então. “Vamos levar a menina, Clotário. Passamos pelo colégio dela mesmo”. “Não” – respondeu o avô -, “ela é jovem e vai a pé. Faz bem para a saúde”. Bons tempos aqueles!

  5. Célio Heitor Guimarães

    Registre-se, a bem da verdade, que nem todos os desembargadores do TJ/PR concordam com a mais recente benesse da presidência do órgão. Um deles é o desembargador José Maurício Pinto de Almeida, que, em ofício ao ilustre presidente, recusou “essa desnecessária regalia, de discutível legalidade”. Ainda há juízes nesta comarca.

  6. Emerson

    CHG, ca entre nos, naquela epoca carro era artigo raro… Hoje a diarista tem um carro e uma moto. E desembargadores deviam ser menos de 10. Nao que o exemplo nao seja bom e a atitude do saudoso des. Clotario nao seja exemplar.

    De todo modo, que todos eles (desembargadores) e nos, leitores, passemos a andar de bike. Massa critica, como diz o colunista da Gazeta. E tudo sera resolvido.

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