9:13O filho também quer

Do Goela de Ouro:

Está em plena efervescência na OAB/PR a luta pela vaga de Desembargador do Tribunal de Justiça, pelo Quinto Constitucional. O Conselho da Ordem indica três nomes de advogados, de onde sai o escolhido. Já são 20 candidatos, dos quais se exige conduta ilibada e notório saber jurídico. Entre os candidatos declarados está o deputado estadual Fabio Camargo (PTB), filho do Desembargador Clayton Camargo.
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14 ideias sobre “O filho também quer

  1. Apolinário Zarzuela

    A OAB indica uma lista sêxtupla. Depois, o órgão especial do TJPR escolhe entre estes, a lista tríplice.

  2. Paulo Galvez da Silv

    Em meados do ano passado o Terceiro Caderno (temporariamente desativado, depois de 11 anos no ar) deu em primeira mão e com exclusividade essa informação. O blog foi veementemente desmentido pelo parlamentar, inclusive com grande irritação contra mim, seu autor. Está aí, agora, a confirmação.

  3. Coronel Perseu Jacutingassa

    O diploma dele, (adquirido naquela famosa primeira turma de direito da Tuiuti), já foi reconhecido ? Teve muita gente de “boa linhagem” que se formou naquela turma hein …

  4. Roberto Carlos

    Por que não indicam o roberto carlos, aquele que foi secretário de insegurança? Já que vale qualquer mané….

  5. Luiz Durval

    O Filho Da Excelência

    Hoje a nossa polícia
    Está muito fiscalizada
    Por isso é que cabra ruim
    Deixou de levar mãozada
    É, porque antigamente
    Cabra metido a valente
    Quando um soldado pegava
    Ficasse com foi num foi
    Era cada tapa ôi
    Que o mocotó entrançava.

    Hoje a polícia não pode
    Mais dar cacete em ninguém
    Cinegrafista amador
    Em toda janela tem.

    Mas antes tinha uns soldado
    Daquele mal encarado
    Na rota da bacurau
    Que andava cum farnezim
    Procurando cabra ruim
    Pra dar um samba de pau.

    Até que um certo dia
    Às duas da madrugada
    O quartel passou um rádio
    A bacurau foi chamada Pra ir prender um rapaz
    Que andava tirando a paz
    E o sono do pessoal
    Com o som do carro ligado
    Passando em sinal fechado
    E dando cavalo-de-pau.

    A bacurau fez fiapo
    Para o local indicado
    Não demorou encontrar
    O rapaz embriagado
    Tinha descido do carro
    Tava comprando cigarro
    Mas quando espiou de lado
    Viu o camburão parando
    E o soldado pulando
    Já com o braço levantado.

    Foi pulando e foi dizendo
    – Teja preso, seu safado
    Mas antes eu vou lhe dar
    Um murro tão condenado
    Que tu vai rolar no chão.
    Aí o boy disse: _Meu irmão
    Tenha calma, tu tá quente
    Bater em mim ninguém vai
    Senão eu conto a meu pai
    O juiz Manoel Vicente.

    O soldado deu um freio
    Que o coturno cantou
    Uma travada no braço
    Que o cotovelo estalou.
    Aí o cabo disse: -Junim,
    Rapaz, tu aqui sozim
    Essa hora biritando
    Vamo pra casa, danado
    Teu pai tá preocupado
    E a gente lhe procurando!

    Aí levaram Junim pra casa
    Bateram numa janela
    Manoel Vicente saiu
    Com os ói chei de remela.
    Aí o cabo disse: -Doutor
    Esse filho do senhor
    Estava um pouco alterado
    Não podíamos prendê-lo
    Achamos melhor trazê-lo
    Em casa ele está guardado.

    E nisso Manoel Vicente
    Nem sabia o que fazer
    Olhando para a polícia
    Começou a agradecer:
    Ô, que polícia educada
    – Muito bem rapaziada
    Gostei da iniciativa
    Quando de mim precisar
    Basta só me procurar
    Lá na Liga Desportiva.

    O soldado franziu a testa
    E virou como um girassol
    Você está me dizendo
    Que é juiz de futebol?!
    Pobre de Manoel Vicente
    Respondeu todo contente:
    – Sim, o melhor do estado!
    Aí não disse mais nada
    Levou uma burduada
    Que caiu de cu trancado.

    Deram um cacete em Junim
    Que o mijo espirrou no chão
    Jogaram os dois pelo fundo
    Das calças no camburão
    Pobre de Manoel Vicente
    Preso inocentemente
    Sem ter feito nada errado
    Junim sem uma pestana
    E os dois passaram a semana
    Vendo o sol nascer quadrado

    Matutu do Cakatú

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