Nem nos pesadelos mais apavorantes da turma do andar de cima do Palácio Iguaçu acontecem cenas como as da greve recente dos policiais militares da Bahia. Quando o governador Beto Richa disse ontem quem os fatos não se repetiriam, ao apresentar a proposta de reajuste salarial, entenda-se o seguinte: aquele decreto assinado pelo governo do Rio de Janeiro para enquadrar imediatamente os chefes da tentativa de greve deve ter voado de lá para cá e está descansando na gaveta de algum poderoso, mesmo porque, como se sabe, o entendimento, baseado na Constituição, é que polícia não faz greve porque é ilegal.
Militares são proibidos de fazer greve por força constitucional, já, os policiais civiis tem o direito à greve garantido na Constituição Federal. Não vamos misturar as coisas sob pena de mal informar o cidadão.