14:08A morte do juiz Milton Luiz Pereira

da Folha.com

Ministro Milton Luiz Pereira morre sete horas após a mulher

 ministro aposentado do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Milton Luiz Pereira morreu por volta das 2h desta quinta-feira (16), aos 79 anos, em Curitiba (PR).

Segundo informações do tribunal, o magistrado morreu poucas horas depois do óbito de sua mulher, Rizoleta Mary Pereira, ocorrido às 19h desta quarta-feira (15).

Natural de Itatinga (SP), Pereira era bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Pereira foi juiz federal em Curitiba e o primeiro presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região.

Integrou o STJ desde 23 de abril de 1992 até o dia em que completou 70, em 2002.

Em 9 de dezembro, um dia após o Dia da Justiça, ele completaria 80 anos, 35 dos quais dedicados ao Judiciário.

O corpo será velado a partir das 14h, no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba, e o enterro ocorrerá amanhã (17), às 10h, no mesmo local.

Em nota, o ministro Ari Pargendler, presidente do STJ, comentou a morte do casal. “O falecimento do ministro Milton Luiz Pereira e de sua esposa, Dona Mary Pereira, constitui uma perda para o mundo. Formavam um casal harmonioso nutrido pelo amor que sentiam pelos filhos.”

Pargendler afirma que Pereira era “uma pessoa exemplar e um juiz admirável”. “Tinha um grande zelo pelo interesse público, que demonstrou quando foi prefeito do Município de Campo Mourão, PR. Sua vocação, no entanto, se revelou como juiz federal, uma função que exige a ponderação do interesse público e do interesse particular. Dedicado ao extremo, foi um ícone para os seus colegas e um alento para as partes.”

Compartilhe

2 ideias sobre “A morte do juiz Milton Luiz Pereira

  1. Gilberto Guelmann

    O Brasil e o Paraná perdem um dos seus mais exemplares filhos.
    No Judiciário – caráter ímpar, simplicidade, decência, não há palavras para descrevê-lo a altura! Uma raridade nos dias de hoje.
    Que sua vida profissional possa servir de exemplo para os que atuam na Magistratura.
    Gilberto – Curitiba

  2. Ise

    Fui uma das agraciadas em tê-lo como mestre, na Faculdade de Direito de Curitiba. Sua figura era sinônimo de respeito e ética, tanto que, naquele tempo, ao vê-lo adentrando em sala de aula, toda a turma levantava-se em deferência. Levanto-me, mais uma vez, querido professor.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.