por Eduardo Amatuzzi
Texto escrito a seis mãos (e três cabeças) na Gazeta do Povo de hoje traz um termo não muito comum para boa parte dos leitores. A matéria sobre a confirmação do bloco Garibaldis e Sacis no Largo da Ordem no próximo domingo está cheia de pompa – um paradoxo ao se tratar de assunto tão popular.
“Não existe problema nenhum com o pré-carnaval. Nosso objetivo é garantir que todos possam se divertir com segurança”, redarguiu o coronel da PM Ademar da Cunha Sobrinho.
Redarguiu? Quem é que fala redarguiu?
E o esplendor da reportagem não acaba por aí: o bloco desafiou intransigências, mostrou pluraridade e diversidade. O ineditismo da festa carnavalesca catalisou a inexperiência da cidade para grandes eventos.
Redarguindo a Gazeta, esse linguajar não me parece do Povo.
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Algumas palavras se não são usadas desaparecem
Eduardo quem?
O redator talvez tenha sido o mesmo que redigiu a nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais sobre a iniciativa do Ministério Público de retirar do ar o programa JB Urgente, de canal de Tv de Ponta Grossa. Lá pelas tantas, o signatário da nota manda brasa: “Ao usar o espectro eletromagnético para uso comercial João Barbiero deveria ter sido banido da programação…”. Então tá…
O redator do material que sai do sindicato dos jornalistas lembra-me Curiango, lá de Santa Isabel do Ivai: “Empresta ai esse propulsor de bolas”, disse ele à beira da mesa de sinuca do bar do Preto.