8:25Tiro na imagem

“MAS LOGO EM CURITIBA?”, berra a manchete da reportagem da nova edição da revista Veja. E explica, sob uma imagem de perito criminal fotografando um cadáver e o título “A multiplicação dos assassinatos”: “Nos últimos dez anos, Curitiba saltou da vigésima posição para a sexta entre as capitais brasileiras com maiores taxas de homicídios. Nesse período, o Rio de Janeiro caiu da sexta para a 23ª posição e São Paulo foi da quarta para a 27ª”. A reportagem de Alexandre Salvador é um tiro de fuzil na imagem decantada da capital paranaense que vai repercutir em todo o país: “A cidade que era um modelo de urbanização foi espremida por uma periferia abandonada à própria sorte e se tornou uma das mais violentas do Brasil”. Ok, este alerta está sendo dado quase diariamente na imprensa local, mas as três páginas desgta reportagem da revista nacional têm a força de um maremoto – e se a preocupação com a área de segurança já era prioridade, com certeza agora vai aumentar a dor de cabeça do governo e das chamadas autoridades competentes. A conferir.

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7 ideias sobre “Tiro na imagem

  1. Rogério Piccoli

    Por ser mais do que o óbvio, é o resultado da atuação de governadores muito fracos que se elegeram nesses últimos dez anos, nos casos da criminalidade que ocorre na região metropolitana de Curitiba, e ídem de prefeitos eleitos, mais fracos ainda, que usam e abusam da prática da mesmice em suas administrações municipais. Por consequência, cabe aos eleitores em seus respectivos municípios, uma reflexão aguda e inteligente para mudar esse estado de coisas, elegendo pessoas com histórico de vida conhecido, responsáveis e comprometidas com o bem estar de seus munícipes.

  2. leonard f verea

    Senhores, lendo a interessante matéria sobre Hipnose forense publicada na Veja 2255 de 8 fev 2012, sinto a necessidade de propor um esclarecimento ao publico sobre hipnose que muito foi mistificada e distorcida por falhas na informação e por profissionais inescrupulosos que querem se aproveitar da boa fé do publico.

    Hipnose nunca foi controle, mas sim, comunicação: Comunicação entre a parte Inconsciente, analógica, irracional da mente do ouvinte, com a parte Consciente, logica, racional da mente do medico. Ninguém pode ser hipnotizado se não quiser. Hipnose é muito mais Autohipnose, no sentido que é o paciente se deixa hipnotizar pelo hipnologo.
    No estado hipnótico o paciente, vive “Um estado alterado de consciência” , se mantem consciente e presente, e consegue manifestar a sua essência, a sua verdade, por estar livre das censuras e bloqueios que o prendem.
    O hipnotizado não pode ser induzido a dar respostas inverídicas, pois elas quando superam o limite de tolerância e a censura do próprio, são bloqueadas: esse é o trunfo da hipnose sobre outras abordagens mentais.

    Dr. Leonard F. Verea, Medico psiquiatra e psicossomata da Faculdade de medicina e cirurgia de Milão e já Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clinica e Dinamica. Diretor do Instituto Verea de Medicina Psicossomatica e Hipnose Dinâmica.

    Av Lavandisca 741, cj 108, Moema Sao Paulo
    Tel .(11) 5051-2055 (11) 9930-0230
    http://www.verea.com.br
    [email protected]

  3. Parreiras Rodrigues

    Rogério Piccoli deixou-se levar por uma primeira leitura para fazer comentário tão simplista. E óbvio.

    Uma segunda leitura o faria perguntar se os marginais sumidos no RJ e em SP se recuperaram e hoje são chefes de família e trabalham na indústria, no comércio.

    Não, RP, a bandidagem apenas muda de endereço. Os que viram santos, quando não pastores, são uma minoria

    Um olhar mais atento mostra a imigração dos irrecuperáveis.

    E que pega o quadro da nossa polícia igualzinho ao que a gente conhecia há 15, 20 anos atrás.

  4. Walquiria Biazetto

    É isso que dá. Divulgaram tanto que Curitiba era fantástica pra se viver, que agora você anda na rua e não encontra mais curitibanos. Eles estão em casa escondidos por culpa de toda a violência, falta de respeito e bandidagem que tomou conta da cidade. Assim como aconteceu com outras cidades que também estiveram na mídia como “Um dos melhores lugares para se viver no Brasil”, agora Curitiba também está gritando nas estatísticas.

  5. João Ricardo

    Walquiria: a prevalecer teu raciocínio, imagino a seguinte cena:
    – a “bandidagem”, como você diz, se sente cansada da paisagem, oprimida pela polícia, aborrecida com problemas familiares, qualquer coisa, enfim, e resolve vazar do Rio de Janeiro, São Paulo, etc. Aí, os bandidos, que, como sabemos, tem um pouco de sangue cigano e adoram “andar pela aí”, fazem o óbvio: vão a uma agência de viagens e perguntam qual é “a melhor cidade do Brasil para se viver”. Sabendo que é Curitiba, mudam-se para cá e acabam com o sossego da gente. Simples assim. Parabéns pela explanação. Converta-a em tese acadêmica e receberá um torpedo na casa de máquinas.

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