da Serpente Ruiva, uma produção da jornalista Ruth Bolognese
“Prefiro não comentar”
Meu amigo, irmão camarada, jornalista Celso Nascimento, o mais celebrado colunista político da Capital, em entrevista à radio CBN, ontem de tarde, falou sobre tudo da área, mas se esquivou quando o apresentador Álvaro Borba perguntou sobre a qualidade intelectual dos nossos políticos: “Essa eu vou passar”, disse o Celsinho.
Sotaque carioca
Existe um fenômeno interessante que o blogueiro Fábio Campana, o mais influente colunista político de Curitiba, pratica há anos e ontem à tarde também se manifestou na entrevista do Celso Nascimento: é o sotaque carioca. O Campana, quando fala para rádios e TVs, chia tanto que parece nascido no Leblon; e o Celsinho se esmerou no “Essa eu vou deixar passarrr”. Umas gracinhas.
E eu que pensava que os dois eram paranaenses de comer costelinha de porco todos os dias?
Engraçado que “o mais celebrado colunista”, a cada dia perde espaço na Gazeta, onde não é conhecido por mais da metade da redação. Celebrado com 3 colunas semanais num jornal de tiragem diária de 30 mil exemplares? Não é conhecido nem por 10 em cada 10 curitibanos.
Dona Ruth é exímia no uso dos adjetivos. Ao falar dos colunistas políticos de Curitiba, afirmou que o primeiro é o mais “influente” e o segundo, o mais “celebrado”. Vivendo e aprendendo…
Primeiro, preciso celebrar o reaparecimento da Grande Naja no pedaço. Ocorre, prezado Ivan, que a Serpente Ruiva é uma grande gozadora. Imagine se, em vez de “influente”, era tascasse “coerente”…
Adjetivar é muito interessante, inteligente. Uma palavra, uma só, pode dizer tudo. INFLUENTE, CELEBRADO, DECADENTE, DEFENESTRADA…
O “influente” jornalista do glorioso jornal anda meio caido, perdeu um pouco de espaço no diário, agora que este está ao lado dos que sempre quis estar. A vida é assim mesmo, as vezes é mais cruel do que a gente gostaria que fosse. ACarlos