10:58Sem cigarro é melhor

Do analista dos Planaltos*:

Ao contrário das reclamações e lamúrias do setor, dois anos depois da promulgação a Lei Municipal Antifumo bares e restaurantes não faliram, como se previa. Aconteceu foi o inverso. Dados da própria Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná (Abrasel/PR) apontam um crescimento de 12% no movimento dos bares em Curitiba em 2011, em relação a 2010. No mesmo período, houve também um crescimento de 10% nos restaurantes que servem refeições por quilo. Ns restaurantes que servem à la carte, o movimento no ano passado foi 6% maior que em 2010. Os dados da Abrasel mostram ainda que os salários do setor aumentaram em 2011, se comparados aos números de 2010. O do garçom passou de R$ 1 mil a R$ 3,5 mil – e o do gerente, de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Outra entidade do setor, a Associação Brasileira dos Bares (Abrabar) no Paraná, que reúne também as casas noturnas e de shows, divulgou dados que apontam um crescimento de 38% no movimento em  2011, em relação ao ano anterior. A criação de empregos no setor também aumentou no período: 20%. Conclusão: a lei beneficia a saúde pública e a economia.

*A partir de dados divulgados pelo jornal Metro

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8 ideias sobre “Sem cigarro é melhor

  1. Apolinário Zarzuela

    Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nem foi o ausência do fumacê que aumentou o movimento dos bares, nem seria a falta deste que os faria quebrar. Ninguém duvida que ficou mais agradável um bar sem fumaça. Mas, é nos pequenos direitos individuais reprimidos, que se abre o caminho para as grandes repressões. O maior canalha de todos os tempos da história, não fumava, não bebia e não comia carne. Mas, matou seis milhões de seres humanos.

  2. paulo josé

    Comparação infeliz e exagerada. Curitiba segue o rumo da história.
    O mundo segue o mesmo caminho, até com maior radicalismo. O
    direito de fumar não inclui prejuízo a quem está do lado. Fume, mas longe! Respeito ao próximo é bom. Tenho direito, da mesma forma, de preservar minha saúde, oras!

  3. Carlos

    Mentira estatística é piada…

    E agora façam uma lei que mantenha os direitos do fumante, somos parte da população e pagamos (MUITO MAIS) impostos que os senhores…

  4. rogério

    Putz, já encheu o saco essa história do Hitler. As vítimas hoje são carrascos. Quantos palestinos morreram de lá pra cá? 6 milhões quantas vezes?

  5. lúcia araújo

    Cigarro é questão de saúde pública. Qual o burro que contesta isso? Quer se matar? Então vá sozinho, andando na rua, e não na cara de outro. E NÃO OUSE JOGAR BITUCA NO CHÃO!

  6. CARLOS ZENGA - Observador de blogues OVNIS

    Alguém já viu uma manchete de jornal assim.
    “FUMOU 2 MAÇOS DE CIGARROS NO BAR E QUANDO SAIU ATROPELOU UMA FAMILIA INTEIRA QUE ESTA NO PONTOS DE ONIBUS”.
    Então vamos proibir a venda de bebida alcoolica nos bares também, que é pior que cigarro.

    Pelo direito de fumar em paz
    Bom, ainda não sei se o Padre assinou ou não. Não vi nada nos jornais anunciando. Como bom fumante, ele deve estar analisando com cautela a lei aprovada pela Câmara que cerceia a nossa liberdade de nos matarmos aos poucos. Só sei que vai ser um saco. Já não bastava ser proibida de fumar nos shoppings? Nunca mais sentei numa cadeira do H2 e tomei meu chopinho com os deliciosos beliscos de lá. Porque fui proibida de acender um cigarrinho. Não, agora tem que vir estes não fumantes chatos limitar ainda mais nosso pequeno e combalido grupo de dinossauros fumantes. Não vou poder mais ir a determinados bares. Ou eles se adequam ou perderam uma freguesa.
    Não sei porque esta neura contra nós, acendedores de cigarros. Tá, não gosta da fumaça em bar? Vá a outro local, oras. Sem essa que é fumante passivo. Nego que vai em buteco, toma todas e mais algumas, sai dirigindo que nem louco, bêbado que nem gambá, tá muito preocupado com a própria saúde mesmo. E se não tá bebendo, o que fica fazendo num buteco? Tomando suquinho? Ah, vá dar o rabo que ganha mais.
    Ok, radicalizei. Mas me irrita quando nego pergunta: e você, não vai parar de fumar, não? Não. Morro com um cigarro na boca. E daí que 99,09% dos meus amigos e colegas pararam de fumar. Eu não, e pronto. Eu gosto de fumar. Sou ansiosa e o cigarro me acalma. Muleta mesmo. E daí? Cada um tem a sua.
    Lembro quando comecei no jornalismo, lá por 1900 e bolinha. Na redação da Folha, 90% dos jornalistas fumavam. Cada um tinha sua mesa, sua máquina de escrever (sim, eu sou do tempo da lauda e da máquina de escrever) e seu cinzeiro ao lado. Enquanto redigia a matéria, tinha um cigarro queimando. Às vezes, acendia um e encontrava o outro já acesso. Ou queimado inteirinho sem fumar. Hoje, numa redação como a do JL, enxuta, só dois ou três fumam. E, destes, 50% está tentando parar. Principalmente porque têm que ir até fora do prédio para acender um caretinha.
    Um dia, vi no jornal da Tarobá, uma matéria sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Para ilustrar a matéria, a repórter foi no Hospital do Câncer de Londrina e fez todo aquele blablablá, porque o cigarro isso e aquilo. Tá. O problema é que ela citou uma estatística que me fez rir apesar da intenção ser de alerta: dos pacientes do hospital, 30% eram fumantes. Pra bom entendedor meia estatística basta: 70% não era fumante. Quer dizer, melhor fumar, né? A probabilidade de ter câncer é menor que a de quem não fuma.
    Desabafo à parte, eu quero encerrar este humilde texto dizendo o seguinte: tá, você não fuma. Tudo bem. Não vou baforar na sua cara. Eu respeito isso e sempre respeitei, independentemente de leis dizendo que onde eu posso ou não fumar. Mas eu quero ter respeitado também o meu direito de fazer escolhas. Se eu quero fumar, você não tem que me olhar feio. O pulmão é meu e eu decido o que fazer com ele. Ponto.

    http://obaudatelma.blogspot.com/2009/04/pelo-direito-de-fumar-em-paz.html

  7. Adriane

    Um direito não pode violar o direito de outra pessoa, isto é privilegio. A fumaça do cigarro é toxica e atinge diretamente a saúde de quem está em volta. Esta é uma evolução mundial e não adianta ficar falando em liberdade ou direito dos fumantes, estes sempre fumaram e muito na cara de crianças, gravidas e doentes. Milhões de pessoas sofrem de bronquite e sinusites provocadas pelo fumo de seus pais. Muitos fumavam em carros fechados, nos ambientes de trabalho, salas das faculdades, cabeleireiros e dentro dos banheiros minúsculos dos bares. A imensa maioria dos fumantes nunca respeitou quem não fumava. A lei só veio para proteger a saúde do não fumante do abuso dos demais.

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