22:32A toga e a graxa

Um desembargador receber R$ 510 mil no mês de dezembro e seu colega, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, dizer que isso é legal, demonstra mais uma vez que este país é aquela graxa, para não dizer outra coisa. Não por outro motivo estes togados, que deveriam ser a grande esperança dos que são massacrados pela barbárie implantada pela turma do andar de cima desde os tempos de Cabral, se consideram seres superiores, intocáveis e inatacáveis, como se fossem escolhidos dos deuses. É o horror!

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2 ideias sobre “A toga e a graxa

  1. Edmar Jr.

    É aquela velha estória, zebeto. Os magistrados, assim como os políticos, não vêm de Marte. Saem do seio de uma sociedade cuja maioria é moralmente capenga.

  2. Zangado

    Nossa República transformou-se numa “ditadura dos cargos e mandatos públicos”.

    Os poderes públicos se compadrinharam para suas benesses, sinecuras e toma-lá-dá-cá; o interesse público é acessório, o principal é a manutenção do status quo.

    Com eleições A CADA DOIS ANOS é impossível a governança pública, é impossível a reforma do Estado Leviatan que não atende as prioridades fundamentais mas somente a sua reprodução permanente e desairosa.

    Este Brasil das eleições a cada dois anos é a concretização do axioma do principe de Falconeri, imortalizado por Giuseppe di Lampedusa: “tudo deve mudar para que tudo fique como está.”

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