10:06O futuro, em Guaratuba

por Mané Galo, da Ilha do Chapeu, na Baía de Guaratuba

O vereador Algaci Tulio passou, involuntariamente, por um teste de popularidade em Guaratuba. Fazia compras num supermercado local, quando foi abordado por várias pessoas, sempre com perguntas sobre o legislativo municipal de Curitiba, o quadro de candidatos a prefeito e o nome do possível vencedor. Tulio acredita que será uma eleição muito disputada com quatro bons candiatos. Por questão partidária vai apoiar Rafael Greca. Sobre seu futuro político disse que, quando encerrar a carreira em Curitiba, muda-se para Guaratuba onde pretende curtir uma tranquila  aposentadoria. Mas há quem acredite que o vereador curitibano tenha planos de se candidatar a prefeito do município – e nesse cargo encerrar definitivamente sua carreira política. Tulio nada disse sobre isso, mas ficou uma suspeita a partir de declarações sobre sua paixão pela cidade e o grande potencial turístico que até hoje não foi devidamente explorado.

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Uma ideia sobre “O futuro, em Guaratuba

  1. COMEÇOU A GUERRA EM ANTONINA

    A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O BOLSO DE “POUCOS” PRIVADOS. É O QUE ESTÃO SAPECANDO POR LÁ.

    Não vejo a hora de chegar a quarta-feira de cinzas.

    Não, não é que eu seja inimigo do carnaval. Inclusive já brinquei muito: em clubes, nas prévias, nos blocos…. fui até à Flopólis em plena terça-feira de carnaval… Portanto, vou falar com conhecimento de causa.

    E, como um véu que se descortina, como uma máscara que cai, gostaria de revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval.

    A primeira delas: o brasileiro adora carnaval.
    Não acredito. Em Antonina, por exemplo, a maior escola de samba disse ter registrado cerca de 2 mil componentes e a prefeitura catalogou mais de 100 mil turistas nos quatro dias de foliões, no desfile do ano passado. Mas, a população antoninense conta com mais de 15 mi pessoas.Onde pusseram essa gentarada?
    Portanto, a maioria da povo não foi para a rua ou por que não gosta de carnaval ou por que não se reconhece mais nessa festa dita popular.

    Segunda falsa verdade: o carnaval é uma festa genuinamente brasileira.
    Não, não é. O carnaval, tal como o conhecemos, surgiu na Europa, durante a era vitoriana, e se espalhou pelo mundo afora, adaptando-se a outras culturas.

    Quarta falsa verdade: É uma festa popular.
    Balela! O carnaval virou negócio – dos ricos. Que o digam os camarotes VIP das “otoridadees” antoninenses, as festas privadas e as camisetas caríssimas, chamados “passaportes da alegria” dos blocos de rua.
    E quem não tem dinheiro para comprar aquele camisetinha colorida não tem, também, o direito de ser feliz??? Tem não.

    E aqui, em Antonina, não é muito diferente. A maioria das escolas de samba vive às custas do “pude” e nenhuma atração sobe no palco da Avenida do Samba para divertir o povo só por ser, o carnaval, uma festa democrática.
    Milhões de reais são pagos a artistas de fora para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.

    Muitas coisas, hoje, me revoltam no carnaval.
    Uma delas é ouvir a boa música ser calada à força por “hits” do momento como o “Melô da Mulher Rabuda”, e similares que eu nem ouso citar.

    Fico indignado quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas num desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra quebra.

    Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma pai de família precisa socorrer um filho doente? Quando um trabalhador está infartando? Quando um idoso na zona rural precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame?
    Me revolto em ver que os policiais estão em peso nas festas para garantir a ordem durante o carnaval, e, no dia a dia, falta segurança para o cidadão de bem exercitar o direito de ir e vir.

    Mas o carnaval é uma festa maravilhosa! Dizem até que faz girar a economia. Que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho….
    Se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e viver, passariam o resto do ano à míngua.

    Agora os maganos antoninenses. Comerciantes/empresários/políticos não põe um real na construção do Carnaval de Antonina e, nessa época de carnaval se fingem de morto para comer o fiofó da niquenzada que faz o carnaval e do burro do prefeito que investe milhões no carnaval sem nenhum retorno desse investimento, pois a sonegação depois que passa o carnaval e absurda, então a prefeitura passa mais seis meses meses para arrumar as suas finanças e quem sofre é a niquenzada, pois caia a prestação dos serviços de saúde/educação/segurança/ruas esburacadas etc e tal.

    Carnaval só dá lucro para donos de cervejaria, para proprietários de palco/som/banda, donos de restaurante, de pousadas e hotéis, donos de botecos e uns poucos artistas locais. No mais, é só prejuízo.

    Alguém já parou para calcular o quanto o estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por morte ou invalidez decorrentes desses acidentes?

    Quanto o poder público desembolsa com os procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada?
    Isso sem falar na quantidade de DST’s que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido!

    Eu até acho que o carnaval já foi bom… Mas, isso foi nos tempos de outrora.

    Ass.: Um capelista que deixou de ser ingênuo.

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