16:50Gazeta do Povo, 30 mil edições

Edição nº 21.588, de 18 de julho de 1975, registra em manchete o “dia da neve” em Curitiba

Da assessoria de imprensa do GRPCOM:

30 mil edições ao lado do leitor
Edição especial traz 30 notícias que se desdobraram ao longo da história do jornal e 30 histórias do vínculo entre leitores e a Gazeta do Povo

O próximo dia 6 de janeiro é especial para a Gazeta do Povo. Trata-se do dia em que o jornal chega a sua edição de número 30 mil. Para marcar a data, o conteúdo está para lá de especial, pois vai trazer uma seleção de 30 principais notícias que se desdobraram no Paraná ao longo da história de 93 anos do jornal, além de 30 pequenas crônicas de leitores que contam sua ligação afetiva com a Gazeta do Povo. No site ainda estarão disponíveis videocasts de pessoas que passaram e que ainda fazem parte da redação. 

Para dimensionar esta edição comemorativa, para a produção serão necessárias 23 bobinas de papel, que representam nada menos do que 7,5 toneladas de papel e 267.582 metros de extensão. Falando de uma forma ainda mais abrangente, são 250 profissionais na redação da Gazeta do Povo, entre eles repórteres, editores, fotógrafos, ilustradores e diagramadores. Na área de impressão são 65 colaboradores e 220 pessoas que atuam no processo de venda e distribuição.                

Formada por dez profissionais, sob a coordenação do jornalista José Carlos Fernandes e da historiadora Fernanda Leitóles, a equipe que preparou a edição 30 mil selecionou 30 notícias que impactaram o estado, como a inauguração do Edifício Garcez, que acaba mostrando como Curitiba se verticalizou depois da década de 30. A inauguração do Sistema Expresso em 1974 marca o início da cobertura sobre a mobilidade de Curitiba e o plano Agache na década de 40 é fundamental para a reforma urbanística da cidade. A partir da cobertura de quando caiu neve na capital paranaense em 1975, é possível fazer um retrospecto e perceber como o clima é tão noticiado e como é tão influente na economia e no turismo de Curitiba. 

Como marcos da cobertura destes quase 93 anos de circulação, não dá para se esquecer das enchentes do Rio Belém, da cobertura do MST, dos Atletibas, da cobertura dada à pobreza, mostrando o início das favelas em Curitiba. Sem contar as causas abraçadas pelo jornal, como os Royalties de Itaipu para a compensação do alagamento de terras férteis, a defesa da instalação do sistema ILS no Aeroporto Internacional Afonso Pena, para acabar com o problema de falta de teto por causa da neblina ou o apoio irrestrito à Universidade Federal do Paraná, que se tornou símbolo do estado. 

 “Para um jornal que cobre o cotidiano, olhar para trás nos mostra claramente o papel fundamental do jornal, que é olhar as coisas na hora em que acontecem”, explica José Carlos Fernandes, jornalista da Gazeta do Povo há 22 anos e que está à frente deste projeto da edição especial. E exemplos da cobertura mais recente, ganham destaque o ataque terrorista de 11 de setembro aos Estados Unidos e a série de reportagens “Diários Secretos”, que mostrou um esquema de desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa do Paraná.

Os leitores vão encontrar ainda as crônicas enviadas pelas pessoas que, de alguma forma, tem um vínculo especial com a Gazeta do Povo, seja em função do vestibular, do primeiro emprego, da receita de um prato especial ou da rotina que o jornal tem construído junto à família. Serão publicadas 30 histórias na edição impressa, mas as outras crônicas dos leitores poderão ser acessadas no site, onde também estarão disponíveis os videocasts de profissionais que contribuíram e ainda contribuem com a Gazeta do Povo.

  Balanço e prêmios

Os últimos anos têm sido gratificantes para a Gazeta do Povo. Reconhecimento e inovação ganharam destaque, seja com o lançamento da versão do jornal para tablets, o lançamento de novos títulos de revistas encartadas na Gazeta do Povo – Viver Bem Casa & Decoração e Viver Bem Moda & Beleza, ou até mesmo por todos os prêmios recebidos, entre eles o Esso (2010), Troféu Tim Lopes/Embratel (2010), Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (2011) e o Global Shining Light Award (2011), esses pela série Diários Secretos. 

Mas a lista de prêmios não para por aí, somente em 2011 a Gazeta do Povo recebeu ainda o Prêmio Mundial de Jovens Leitores, promovido pela Associação Mundial de Jornais e editores de Notícias (WAN), INMA Awards 2011 da Associação Internacional de Marketing de Jornais, Prêmio POPAI Brasil, Prêmio AMPRO da Associação Nacional de Marketing Promocional e Melhor Veículo Regional do Prêmio Veículos Comunicação promovido pela revista Propaganda, da Editora Referência. 

O jornal está investindo para que esteja onde o leitor estiver e que a experiência da informação extrapola o editorial. Prova disso é o sucesso do Prêmio Bom Gourmet, a parceria para a publicação de pesquisas como as Melhores Empresas para Trabalhar no Paraná e o Perfil Imobiliário, além de novas ações, como a abertura da exposição fotográfica da Série Entrevistas, que ainda pode ser visitada no MON – Museu OscarNiemeyer.

Para Maria Sandra Gonçalves, diretora de Redação da Gazeta do Povo, os prêmios conquistados e as ações diferenciadas refletem o desejo da Gazeta do Povo estar cada vez mais próxima de seus leitores. “Trabalhamos para que essa distância entre o jornal e o público seja cada vez menor, pois o leitor é nossa razão de existir, é com ele que vamos cumprir nossa missão de desenvolver o Paraná e ter uma sociedade melhor”, diz.  

Gazeta do Povo

Líder em circulação do Paraná, a Gazeta do Povo faz parte do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). É um jornal que tem sua história de 92 anos pautada pelo respeito aos leitores. Está sempre ao lado de seu público expressando, além da informação, diferentes opiniões para que cada leitor forme seus próprios conceitos. Para atender aos desafios da nova era da comunicação, o jornal disponibiliza seu conteúdo tanto na plataforma impressa como na digital (web, mobile e tablet).

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Uma ideia sobre “Gazeta do Povo, 30 mil edições

  1. GAZETA DO OVO

    O Reino Encantado dos Antas – Por Prof. Nazareno

    Antópolis é um lugar ermo, muito distante mesmo. Longe de tudo e de todos, lá a vida é atrasada e totalmente fora de moda. É também conhecida nos meios diplomáticos como Ladrolândia ou Roubônia. Tem aproximadamente um milhão e meio de habitantes conhecidos por vários nomes diferentes: os pacas, os asnos, os antas, os toupeiras, os bestas e os hienas. Cordiais, aceitam qualquer um desses nomes para denominar o país inteiro. Povo muito trabalhador, hospitaleiro e feliz que se especializou em doar todos os seus recursos para quem vem de fora. A etnia dos antas é majoritária no país e estranhamente um dos pratos típicos do lugar é paca cozida ao leite da castanha. Esta democrática nação é como outro país qualquer quando o assunto é política, já que lá existem os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Um paraíso.

    Trezentos mil habitantes do lugar, ou seja, 20 por cento de toda a população é muito pobre, miserável mesmo e sobrevive bem abaixo da linha da pobreza. Pobre, mas muito feliz em produzir riquezas para dar “de mão beijada” aos enganadores. O Poder Legislativo do país é uma piada e cuja nova sede está sendo construída onde antes funcionava um circo. Entre uma legislatura e outra, vários deputados se especializaram em roubar descaradamente as muitas verbas que seriam destinadas aos hospitais públicos e ao precário sistema de saúde. Alguns destes larápios são ligados a algumas Igrejas, já que o povo de Antópolis é muito religioso e ama os seus líderes. A capital do país é uma carniça só, mas o povo adora a cidade e diz que não viveria um único dia longe do odor de fezes, bichos mortos e esgoto podre. Quase tudo é sujo e fedorento.

    Os antas são um povo excessivamente pacífico e não reclamam de nada. Muitos dos seus jovens em vez de protestar pela terrível situação em que vivem, passam o dia inteiro como imbecis nas redes sociais postando asneiras e futilidades. Toda vez que são explorados fazem muita festa. O “Campo de Extermínio de Pobres” deles, que mais se parece com um hospital de pronto-socorro, vive lotado de pacientes, quase todos pobres, claro, implorando atendimento que nunca recebem. Embora esparramados pelo chão, afirmam: “Somos felizes porque o nosso dinheiro serve para encher os bolsos dos nossos representantes”, orgulham-se muitos dos doentes à beira da morte. “Não fossem nossas amadas autoridades, como seríamos notados no mundo lá fora?” indagam outros, já amarelados, alguns dentes podres, cheios de perebas e frieiras na boca.

    A corrupção é endêmica na terra dos antas. A única universidade pública está em greve há quase três meses por melhores condições de trabalho, já que a sujeira é constante por lá. Sujeira no campus e na burocracia também. Há denúncias de desvios de muitos milhões para a felicidade geral. Já na Câmara de Vereadores da capital de Antópolis, por exemplo, tem até aulas práticas para as crianças aprenderem o mesmo trabalho dos políticos. Uma das vereadoras daquela casa se esmera em ensinar o ofício para cada “antinha” que quer mudar de vida. Os edis da capital vivem em paz com o Prefeito do lugar. Os “antas” esperam ansiosos pelo dia em que vai dar uma chuva de bosta, conforme fora prometido por alguns políticos mais experientes. Será o êxtase, a redenção total. Nesta data, muitos gostariam de estar vestidos com a melhor roupa.

    Antópolis já teve muitos mandatários, todos de fora. E quase todos eles sempre prometem fazer jorrar mel e leite das fedorentas ruas do lugar. Claro que todo mundo acredita. Todo tipo de doença já extinta no resto do mundo existe neste incrível país para a alegria da população. É um dos únicos países do mundo cuja mídia tem cor: é marrom e sobrevive quase sempre de subsídios oficiais. Os muitos escândalos quase sempre são divulgados pela imprensa de fora e ninguém sabe o porquê. As propagandas veiculadas são lindas e induzem o povo a exigir respeito. Dizem também que não será mais exibida pornografia para as famílias antenses. Sim, porque nada é imoral em Antópolis. A Assembléia Legislativa dos antas é como uma igreja, um lugar santo, a “casa do povo” e repleta de coroinhas. Por não existirem intelectuais nem cultura, nunca se saberá por que é tão fácil desviar dinheiro público neste país. No Reino dos Antas estão construindo viadutos, passarelas, pontes, estradas, hospitais, hidrelétricas e toda a infra-estrutura para o país progredir, só não boas escolas e universidades, mas nada é superfaturado. Não é incrível? Quem não é feliz em morar num lugar paradisíaco deste?

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