15:47PARA NUNCA ESQUECER

Roque Sponholz no traço de Fernandes

A ponta do lápis de Sponholz é grossa. Nunca o vi mais fino. Melhor, vi, mas não me apresentaram. Estava plantando uma árvore em São Luis do Purunã. Coisa muito mais importante. Nos conhecemos do jeito que ele, imagino, gosta. Através das charges publicadas na coluna do Claudio Humberto. Roque Sponholz não refresca. Também, com um nome de guerra desses… Um dia ele me mandou um desenho com um recado naquela base do “se quiser publicar…” Hummmmm. Quem sou eu, primo? Riqueza ele tem no traço despojado e no inconformismo latente. Ligado. Celerado. Acelerado. De uns tempos para cá passou a enviar bombas em balaios. Diários. Eu abro e me sinto humilhado. No bom sentido. Gostaria de escrever assim. Grosso. Para arrombar a festa dos sacripantas. Cinco séculos depois do primeiro não encontro, pedi o telefone, assim, tímido, feito adolescente diante do ídolo. Trocamos palavras. Poucas. As necessárias. Eu, cá. Ele, lá. Em Ponta Grossa, que é ali. Tão perto. Como não sabia antes de onde era, também jamais imaginei como era. Hoje o Solda me apresentou, através do desenho do Fernandes, outro craque. Na ponta do lápis. Como deveria ser.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.