Da assessoria de imprensa do deputado federal Fernando Francischini (PSDB)

– O Deputado Federal Fernando Francischini do PSDB PR, atual Vice Presidente da Comissão de Segurança Publica da Camara dos Deputados, resolveu apresentar Requerimento, perante a Comissão Representativa do Congresso Nacional, com pedido de Informações ao Governador Tarso Genro do Rio Grande do Sul sobre o tratamento diferenciado aplicado até o momento em relação a dois episódios fatídicos ocorridos naquele estado na semana passada.

–  No primeiro, policiais civis paranaenses do Grupo Tigre entraram em confronto com Sargento da Brigada Militar RS em situação que levou a lamentável morte do policial, mas típica de falta de comunicação entre os órgãos de Segurança. Neste caso, os Policiais Paranaenses, que salvaram inúmeras vidas nos últimos anos, retirando pais, mães e famílias de cativeiros em todo país, estão presos há vários dias aguardando reconstituição a ser realizada em data ainda a ser marcada pela Secretaria de Segurança do RS.

– No segundo, policiais civis gaúchos sem preparo técnico específico para entrada em cativeiros com reféns resolvem sozinhos realizar Operação de alto risco, que levou a morte o refém paranaense, baleado nas costas. Relato do refém sobrevivente indica que supostamente não houve troca de tiros. Na verdade, faltou perícia, treinamento e conhecimento técnico. Ressalte-se que neste momento, os policiais paranaenses que não participaram da ação estavam sendo abordados, ameaçados e revistados como marginais pela Brigada Militar do RS.

– A pressão midiatica exercida pelo Governador Tarso Genro visando encobrir a imperícia de alguns Policiais Gaúchos no segundo evento, que até o momento não há registro de prisão dos envolvidos ou data marcada para reconstituição, levou a imensa sobrecarga processual sobre os Policiais do Grupo Tigre que estão presos como criminosos comuns no período de Natal e Ano Novo.

– Este é o pagamento que prestamos aos policias que arriscam diariamente suas vidas para salvaguardar as nossas de seqüestros, torturas, morte? Sem direito de defesa para uns e todos os meios disponíveis para outros.

– Os dois incidentes merecem apuração criminal rigorosa, com respeito a Polícia Judiciaria, Ministério Pblico e Poder Judiciário, mas tratamento igualitário e sem pressão política indevida.