Funciona assim. Na Vila Sabará os traficantes começam a operar às 11h e vão entram na noite até altas horas. Vendem crack no Parque dos Tropeiros, no Bosque São Nicolau e nas imediações de um Caic que lá existe. Quando a polícia aparece, os olheiros não soltam rojões, como nas favelas do Rio de Janeiro, mas uma assoviam alertando. Ali perto, na Vila Verde, os olheiros ficam pendurados nas copas das árvores para alertar os “patrões”. Do início do ano até agora a região foi palco de 124 homicídios. Se os serviços de inteligência da PM e Polícia Civil dessem uma geral e houvesse policiamento ostensivo e preventivo, provavelmente este número seria entre 70% e 80% menor, segundo um estudioso do problema.