O jornalista Reinaldo Bessa é o entrevistado do programa Musga da Cachola que vai ao ar no próximo sábado às 8h na rádio Evangelizar (AM 1060 ou www.radioevangelizar.com.br). Há 10 anos ele é o titular da coluna social que leva seu nome no jornal Gazeta do Povo. Bessa é de Jacarezinho, no interior do Paraná, onde iniciou a carreira como radialista antes de chegar ao jornalismo. Entre outros empregos, ele foi repórter da sucursal do jornal O Estado de São Paulo. No programa ele revela que por pouco não entra vira padre, pois, além de coroinha da igreja, era encantado pelo seminário que existe na sua cidade. Também conta que, mesmo sem jamais imaginar que um dia seria colunista social, onde garante que faz jornalismo, tal a facilidade que encontra para obter furos ao frequentar o “andar de cima” da sociedade curitibana, quando criança já andava na moda. É que sua mãe, costureira nas horas de folga da profissão de professora, costurava para as madames da cidade – e ele sempre era presenteado com roupas de grife.
“Também conta que, mesmo sem jamais imaginar que um dia seria colunista social, onde garante que faz jornalismo, tal a facilidade que encontra para obter furos ao frequentar o “andar de cima” da sociedade curitibana, quando criança já andava na moda. É que sua mãe, costureira nas horas de folga da profissão de professora, costurava para as madames da cidade – e ele sempre era presenteado com roupas de grife.” – Reinaldo Bessa
Continuo afirmando em Curitiba não existe jornalista, e sim colunista social. Essa pérola acima mostra a essência do “escravo com o olho do dono”.
Tem razão, o Reinaldo. O Seminário Diocesano D’Assunção às margens da rodovia que segue para Ourinhos, é um encanto. “Morei” lá em 1956 e 1957, século passado. E ajudei a construir a piscina de pedras. E joguei bola. E peguei esquistosomose pescando trairas nos brejos da baixada. E comi doce de jaracatiá colhido no nosso bosque. Também ajudei missas solenes na magnífica Catedral de Jacarezinho. Celebradas por Dom Geraldo Proença Sigaud. À época, não existiam as dioceses de Londrina, Maringá e Paranavai e ele era o pastor de todos nós. Era da ala direitista da Igreja. Uma curiosidade: O seu irmão Eugênio, ateu, pintou a abóboda da Catedral. E caracterizou as pessoas boas da cidade como anjos e as ruins como demônios. Foram meus reitores, o Padre Bruno – músico, pintor, além de baita professor de Álgebra. Lá moram ainda meus queridos colegas, os Schubert Cardoso, o maestro Paulo Braga. Sniff…snifff, saudades.
…faltou um reitor ai em riba: O pe. Carlos, reitor espiritual e prof. de Latim.
Aqui em Curitiba, estão o médico Valdecir Vedoato, parece-me no Pequeno Príncipe e o Benício, no Patrimonio da União.
Numa noite, Benício foi atacado por uma puta dor de dente. Deu um berro de filme de terror e numa carreira pelo corredor do dormitório, no piso superior, arrebentou a tela de arame da janela e a vidraça e despencou lá prá baixo. A fofura do jardim cuidado pelas freiras, salvou sua vida.
Dominus vobiscum, Reinaldo.
Apesar denão conhecer pessoalmente, sou admirador de sua coluna, e morador no interior – Guarapuava – Sempre acompanho diariamente suas colocações em sua coluna. Parabéns Reinaldo Bessa.