15:09Um cartola, dois desastres

Do comentarista esportivo:

O Paraná Clube começou seu processo de afundação, que chegou ao vexame de ir para a segunda divisão do paupérrimo campeonato paranaense, quando o presidente era Ocimar Bolicenho, aquele que gastou uma baba de dinheiro para ter Wanderley Luxemburgo como técnico. Coincidência ou não, o Atlético Paranaense repete o drama de penar para não cair depois que o tal cartola passou por ali dando as cartas no departamento de futebol principalmente na escolha de jogadores para contratação, ou seja, um desastre.

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3 ideias sobre “Um cartola, dois desastres

  1. Wilmar

    Paraná estava na Libertadores, e o dinheiro faltou, indo parar em algum lugar próximo ao litoral. Passaram a mão na cabeça do autor, e o ditado se confirmou: aqui se faz, aqui se paga, mas quem pagou mesmo, com lágrimas, foi o torcedor.

    Que sirva de lição na próxima, se houver.

  2. Zaga

    Graças à incompetência de seus cartolas, o Paraná Clube com o rebaixamento pode entrar nos eixos: basta saber aproveitar a oportunidade que o destino lhe jogou no colo. Por paradoxal que possa parecer, o rebaixamento poderá ser a luz no fim do túnel paranista. Cá entre nós, o que vale o campeonato paranaense? Só mesmo para somar vitórias sobre times estilo torneios “gordos x magros, casados x solteiros, Turma do RH x Turma do Comercial”, e por aí afora. Alguém se lembra de quem foi o campeão de 2007 0u de 2009? Certamente só os torcedores dos campeões dessas edições…. Então, como esse é um campeonato apenas para ocupar a rapaziada entre um Brasileiro e outro, o Paraná que coloque a gurizada da base para jogar, ponha o dinheiro que iria gastar, com a formação de um time mais ou menos, na poupança e lá por dezembro saia por aí a procurar alguns jogadores medianos para disputar a série B do Brasileirão. Treina esses caras e vê se consegue subir para a Série A.
    E nada de querer contratar figurinhas carimbadas para o futebol. Já conseguiram acabar com um clube que tinha dezenas de milhares de sócios pagando suas mensalidades e que construiu um patrimônio com recursos próprios. Mas na hora que eles viram que Orestes Thá, Erondi Silvério e outros dirigentes que faziam a coisa com amor já não estavam mais por aqui, fizeram a farra do boi. Jogaram dinheiro pela janela, saíram nas páginas esportivas e tinham assento garantido em programas de rádio e tv. Acabou o dinheiro, acabou o amor pelo clube. Voltar? Só se foi para se garantir com as verbas de tempos passados.
    Aproveita Paraná a chance que o destino lhe deu. Faça como o velho Pinheiros que foi rebaixado em 1982, retornou em 1983, formou um excelente time e foi campeão em 1984; Vice-campeão em 1985; Vice-campeão em 1986; Campeão em 1987; Vice-campeão em 1988. E em 1989, alguns gênios resolveram fazer a fusão. Aí conseguiram acabar com um clube que estava numa caminhada de títulos e que tinha sócios pagando suas mensalidades e um patrimônio invejável. E aí, uma vez mais, aparece novamente o “mas”: como diziam que o Pinheiros não tinha torcida, que o Baile do Havaí era mais importante que o futebol e que a Vila Olímpica ficava muito longe para a cobertura do dia-a-dia, faça-se a fusão e a fusão foi feita. Para a festa de poucos e a tristeza de muitos!

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