Da Agência CNJ de Notícias, em reportagem de Gilson Euzébio:
Corregedoria investiga evolução patrimonial de juízes
A Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, informou, nesta segunda-feira (21/11) em Belém (Pará), durante entrevista que investiga a evolução patrimonial de 62 magistrados que não apresentaram declaração de renda nos últimos anos ou foram denunciados. Nesse trabalho, a Corregedoria Nacional conta com o apoio da Receita Federal do Brasil, da controladoria-Geral da União e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Embora tenha ressaltado seu “dever constitucional” de investigar magistrados suspeitos, a ministra Eliana Calmon explicou que a iniciativa não quer dizer que os 62 investigados sejam culpados. Ela lembrou que os magistrados muitas vezes são acusados pela parte – que perde a ação como forma de vingança. “Estou me aprofundando no exame dos processos”, disse.
A ministra reafirmou existir corrupção no Judiciário, mas em grau muito pequeno porque, em sua opinião, a maioria dos magistrados trabalha honestamente. De acordo com ela, existem desvios no Judiciário da mesma forma que em todos os segmentos da sociedade. Por isso, é necessário o controle, explicou.
Conciliação – A corregedora participou, em Belém, da solenidade de entrega de cartas de liberação de hipoteca para mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A entrega fez parte do resultado dos mutirões de conciliação realizados no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, TRF 1, que permitiram a formalização de acordos em processos nos quais figuravam vários mutuários, de um lado, e a Caixa Econômica Federal e a Empresa Gestora de Ativos (Emgea), de outro – referentes a pendências com o SFH.
Desde janeiro, a Corregedoria Nacional de Justiça tem estimulado e coordenado a realização de mutirões de conciliação nos cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) referentes a processos sobre o SFH. Tais mutirões têm promovido audiências e a formalização de acordos diversos, com o acompanhamento de equipes da corregedoria. O objetivo é renegociar essas dívidas na presença de um juiz concililador e, assim, contribuir para tornar o Judiciário mais célere por meio da redução do estoque deste tipo de processo que tramita nos tribunais brasileiros.
Em São Paulo, conselheiro do Tribunal de Contas já dançou…Um afilhado do finado Orestes D. D. Quércia (D.D. é Disque Denúncia, lembram-se?).
Aliás, tá passando da hora desse negócio de cota de governo, cota de assembléia para nomear conselheiros, ministros. O preenchimento da vaga deveria (deveria o caraio) deve ser através de concurso e pronto.
Os nomeados ficam, claro, reféns, como “assessores” dos nomeadores. Situação indevida, ora, pois.
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O Dirk Murrietta é phodha…Vai na veia.
Mas o que ele disse mesmo?