17:53Celebridade é o que interessa

O bate-boca sobre as taxas do Detran vai durar até quando? Até quando o governador Beto Richa sancionar a coisa? A discussão sobre o assunto reforça a tese de que o que mais interessa não é o assunto, mas a onda criada em cima para que se fature politicamente – tanto de um lado quanto do outro. De um lado está mais do que claro que a tropa de Richa é enorme e capaz até de votar pela declaração de independência do Estado, se assim for decidido no Palácio das Araucárias. Do outro lado os petistas pecam por bater de forma atabalhoada o bumbo da oposição. Talvez não custe nada lembrar que no tempo em que o atual presidente da Assembleia, Valdir Rossoni, era líder da oposição ao governo de Roberto Requião, ele bateu de uma forma tão consistente que sua imagem como político foi fermentada ao ponto de ele ser o cacique que é hoje. Na barafunda de agora a celebridade se sobrepõe ao assunto. O eleitor é que sai perdendo.

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Uma ideia sobre “Celebridade é o que interessa

  1. Ivan Schmidt

    Na longa era em que a Alep foi administrada por pessoa que hoje alega sérios distúrbios nervosos (será que o argumento não serviria para anular tudo o que foi feito lá nos últimos 20 anos?), Rossoni, o protagonista da política paranaense (o governador só pedala!), ao que parece, sempre esteve rigorosamente mudo. Quando o vento soprou a favor, perguntaram-lhe porque nunca disse nada contra e a resposta resume a quintessência da atual vulgata da Praça Nossa Senhora de Salete: “Naquele tempo a gente não mandava”…

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