Deborah Kara Unger
Os olhos do silêncio. Um corpo a flutuar entre filmes onde seu nome não é iluminado. Mas ela é. Fosse o cinema ainda mudo, e causaria o mesmo impacto. Suave, doce, mas com uma carga de sensualidade explosiva. E tudo vem do rosto. Acentuado pela forma dos olhos. A cor, ali, é secundária. É o conjunto ressaltado pelo leve inchaço na moldura inferior que deslumbra. Em Crash, um anjo loiro perfeito e demoníaco a disputar com cicatrizes e aberrações a atenção. Silêncio. Ela não precisa pedir. Basta olhar. Para que a reverência seja para sempre.
Mãe do céu, eu quero uma desta pra me chamar de meu bem.