O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, anunciou que vai mandar dar uma geral na grade de proramação da TV E-Paraná, estatal do Governo do Paraná, informa o jornalista Rogerio Galindo na Gazeta do Povo. Bernardo informa que é preciso saber se a programação está dentro da lei que rege as televisões públicas. Juntando lé com cré fica claro que a atitude é uma pequena retaliação pelo fato de o discurso de Dilma Rousseff ter sumido da programação da emissora durante o evento em que a presidente veio oficializar o aporte de R$ 1 bilhão do governo federal para as obras do metrô de Curitiba. Naquela ocasião, os discursos do governador Beto Richa e do prefeito Luciano Ducci não tiveram “problemas técnicos”, como justificou depois a emissora, quando o circo já tinha pegado fogo e o PT saiu chutando canelas e pediu depois providências ao ministério – agora anunciadas. Se o antecessor de Bernardo rezasse pela mesma cartilha, o canal de televisão que barbarizou durante todo o governo de Roberto Requião seria lacrado, principalmente pelas transmissões da famigerada Escolinha onde, aliás, Paulo Bernardo foi detonado e entrou na Justiça contra o ex-governador e atual senador no caso da construção de um braço da Ferroeste. Bernardo, aliás, já ganhou indenização na Justiça pela denúncia de Requião.