17:33Rossoni implode a gratificação extra e justifica: "Não sou infalível e assumo meus erros"

O deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, encaminhou hoje, como o prometido, a seguinte mensagem para a aprovação do Plenário: “Súmula – Revoga o decreto 012/1992 que restitui gratificação de representação pelo exercício do cargo de presidente da Assembleia”. Pela repercussão do caso do salário duplicado graças a um decreto de 1992, ele disse o seguinte, em resumo:

– Por falha de orientação, ou por ignorância mesmo – e que já foi corrigido – houve uma série de informações desencontradas sobre o mesmo tema. Não cabe procurar ou apontar um responsável.
Não sou infalível, não estou acima de nada nem de ninguém e assumo meus erros.

– Mas não vou permitir que um equívoco abale o firme propósito, desde o dia em que assumi a presidência, de fechar o cerco contra a corrupção.  Todos sabem, sigo com a firme determinação de não deixar brecha para a fraude, para a troca de favores ou para enriquecimento ilícito.

– Quero também ressaltar, apesar de que não partiu desta Casa, que o ex-presidente Orlando Pessuti e os ex-presidentes  Anibal Khoury, Nelson Justus e Hermas Brandão receberam a verba de representação dentro do limite constitucional.

– É importante restabelecer a verdade: esta Presidência, que estava recebendo indevidamente um valor acima do teto, tomou a providência necessária e devolveu aos cofres da Assembleia o valor devido.

– E, por esta razão, ao devolver recursos recebidos indevidamente, também estou tomando providências para anular o decreto.

– Se aprovado por este Plenário fica revogada a gratificação de representação a este presidente a aos que me sucederão.

– Acho que esta é  uma medida que demonstra que nós queremos ter uma Assembleia correta, séria, transparente. Espero, com este esclarecimento, receber a compreensão dos deputados e dos paranaenses.

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11 ideias sobre “Rossoni implode a gratificação extra e justifica: "Não sou infalível e assumo meus erros"

  1. CHICO 1

    Parece que, para esse probo deputado e tantos outros por aí, “ética” é uma coisa bem flexível e relativa!!! Foi preciso ser denunciado para “se tocar” que tinha feito algo errado… Cara-de-pau!!!

  2. zangado

    de leve …
    o abismo chama o abismo …
    a presidência mal assessorada juridicamente cortou integralmente verba de representação que só é ilegal na quantia que ultrapassa o teto constitucional …
    a não ser que receba subsídio em que, por ser parcela única, não pode haver verba de representação acoplada …
    logo verão, a remuneração da presidência será equiparada à do governador que no tempo de Requião e talvez persista era igual à de ministro “presidente” do supremo …
    ninguém tascava …
    de leve …

  3. Paulo Rogério

    Zé, esse Rossoni é um gargantão. O cara já foi primeiro secretário do Hermas, logo ele sabia quanto era pago de gratificação. Os tais procuradores que o mal orientaram certamente que consultaram quanto era pago para os outros. Certamente ninguem aumenta uma gratificação em 600% sem a expressa solicitação do beneficiário. O resto é pura balela. O malandro que se diz paladino da moralidade só devolveu porque caiu do burro. E só caiu do burro porque o Plauto (que é quem paga a conta do seu Rossoni) quis entrar na mesma mumunha. Ficar elogiando esse hipócrita pela devolução chega a dar náuseas

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