11:12Palocci na mira

Da assessoria de imprensa do PPS:

Provocados pelo PPS, procuradores decidem abrir inquérito criminal contra Palocci

Uma iniciativa do PPS vai complicar a vida do ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, o petista Antonio Palocci, que deixou o cargo após ser atingido por denúncias de tráfico de influência e enriquecimento ilícito devido a negócios de uma empresa de consultoria de sua propriedade. O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF) já comunicou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que abrirá inquérito criminal para investigar a atuação de Palocci e da empresa Projeto Consultoria, que faturou R$ 20 milhões na época em que ele exercia o mandato de deputado federal e chefiava a campanha que levou Dilma à Presidência da República.
O pedido de abertura de inquérito foi protocolado pela PPS no dia 08 de junho deste ano. Na ocasião, o procurador da República no Distrito Federal, Paulo José Rocha Júnior, garantiu ao líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, que iria levar as investigações até o fim. “A abertura do inquérito prova que estávamos certo ao pedir a abertura de inquérito contra o ex-ministro. A mistura de interesses públicos com privados era flagrante. Só não enxergaram isso o procurador-geral da República e a Comissão de Ética Pública. Ambos deram um atestado de idoneidade a Palocci ao se negarem a apurar o caso. A decisão do MPF-DF nos deixa mais tranquilos, pois acaba com essa história de que com a demissão de ministros acusados de corrupção está tudo resolvido e nada mais precisa ser investigado”, afirmou Rubens Bueno, lembrando que o PPS também havia representado contra Palocci na Procuradoria Geral da República.

A denúncia contra o ex-ministro veio à tona após reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que revelou que ele usou os rendimentos obtidos por sua consultoria para comprar dois imóveis em regiões nobres de São Paulo, um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 875 mil. Depois disso os fatos se avolumaram a ponto de provocar a queda do ministro. Nem a recusa da PGR em investigar o caso segurou o petista na Casa Civil.

“Agora os procuradores afirmam que encontraram fatos novos. Isso mostra que o caso pode ir muito além. Graças as denúncia da imprensa, a ação da oposição e a vigilância do Ministério Público as denúncia serão apuradas”, finaliza o líder do PPS.

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