Da coluna “Pênalti”, de Sócrates, na revista CartaCapital
… Jovens e mais animados jogadores devem dar sangue novo à sua seleção. Mais ou menos como a epserada volta de Paulo Henrique “Ganso” à equipe brasileira. Uma criatura com espírito de liderança como há muito não víamos, com uma técnica só dele e com a rara capacidade de formar times de qualidade, seja em um clube ou na Seleção. Ganso, que se machucou com gravidade e está em recuperação, faz muita falta ao nosso futebol. É um talento exemplar que deve produzir uma revolução nas futuras gerações. Se, antes, tínhamos referências limitadas de técnica individual, hoje temos um gênio como Ganso… Ganso me parece, à distância, um jogador que jamais se acomodará. Por culpa do prazer que sente ao realizar seu ofício, a sua arte. A volta dele representará o retorno do alegria, da criatividade e da liberdade aos campos brasileiros. Beleza que nenhum amante de futebol, espanhol, português ou brasileiro, pode prescindir.