por Ruth Bolognese
Ontem
Para inaugurar o Palácio Iguaçu em 1954, a então primeira dama, Flora Munhoz da Rocha, costurou seu próprio vestido, um longo de saia rodada, bem rodada, e todo bordado, como mandava a cintilante moda dos anos 50.
Hoje
Para reabrir o Palácio Iguaçu, em 2010, depois da grande reforma que custou R$23 milhões, a primeira dama Regina Pessuti, está contratando a dupla Ilse Lambach e Dado Dantas, dois experts em grandes festas para a alta sociedade curitibana. Como manda a tendência da moda atual.
Baile e casamento
Se o casal Pessuti pretende realizar um grande baile no Palácio Iguaçu para marcar a reinauguração, espaço e beleza tem por lá. Nos anos Lerner, a atleta Fernanda Venturini, que estava de casamento marcado com o técnico Bernardinho, chegou a pedir ao governador autorização para se casar no hall de entrada do Palácio Iguaçu. Sonhava em descer, vestida de noiva, a belíssima escada em caracol , toda de mármore branco, entre o primeiro e o segundo andar. O pedido foi negado. Era um belo sonho, daria fotos maravilhosas, mas no meio do caminho havia o respeito à chamada coisa pública.
Última dança
Já o baile dos Pessuti, não extrapola nada. Só corre o risco de ser chamado de “Último baile da Ilha Fiscal”, uma reprise paranaense daquele em que a periclitante monarquia brasileira dançou. Literal e politicamente.
By Justus
O depoimento no 5º Distrito Policial no Bacacheri em que esta brava ex-colunista foi intimada por conta de uns impropérios dirigidos ao presidente da Assembléia Legislativa, Nelson Justus, no Jornal da Massa, não teve emoção alguma e durou uns três minutos, não mais. Foi devidamente anotado pela simpática escrivã Taize Pereira da Silva, entre uma denúncia de roubo de uma arma por meliante das redondezas e troca de informações (mais detalhadas) sobre um novo corretivo da Avon que tapa qualquer mancha do rosto.
Onde, os flashs?
Nenhum membro do Sindicato dos Jornalistas para dar apoio, nenhum repórter prêmio Esso da Gazeta do Povo para registrar o fato e muito menos o delegado titular , Jairo Amodio Estorilio, esteve presente para ouvir a parte acusada, no caso, esta brava ex-colunista. Na saída da salinha da escrivã, onde a impressora não funcionou, um moço sobre uma escada limpava a calha da repartição. E mais não houve digno de registro.
Conclusão
De tão banal episódio pode-se tirar várias conclusões: ou a liberdade de imprensa no Paraná não comove mais ninguém; ou a denúncia do presidente da casa, Nelson Justus, é chinfrin por demais ( e é mesmo); ou esta brava ex-colunista, que foi “solita” na Delegacia, sofre a síndrome da desimportância adquirida. Ou tudo isso junto, o que é mais verdadeiro.
“técnico Reinaldinho”. HAHAHAHAHHAHAHAHAH
Concordo com a conclusão auto-crítica da ex-colunista. Ao extrapolar limites de isenção jornalística, perdeu o respeito e a admiração geral.
Que é isto, D. Ruth ? Está é aquela foto do evento, aonde você estava deslumbrada com o filhote do turco. Tira daí. Ele não vai ceder.
Talvez seja o momento de repensar a vida brava ex-colunista. Ou seria ex-brava colunista, agora amansada pelos próprio erros, frutos da soberba?
A ingratidão não faz bem a ninguém, agora você está zoando do casal desgovernador. Não se lembra de que quase babou no desgovernador, quando ele deu entrevista naquele jornalzinho da manhã em que você dá expediente? Você está fazendo igualzinho ao lord Nelson, se lembra dele? ACarlos
Poxa Ruth..é Bernardinho….o técnico e marido da Venturini.
Dona Ruth, sei que não és colunista esportiva, mas Reinaldinho é de doer. Só pro seu desconhecimento, é Bernardinho.
PREZADO ZÉ BETO, VC É UM DOS POUCOS JORNALISTAS QUE POSSUI TOTAL ISENÇÃO.. DURANTE TODO O PLEITO NUNCA FOI NEM PARA UM LADO NEM PARA O OUTRO. POR ISSO É RESPEITADO. JÁ A NOSSA SERPENTE É PROVA VIVA DA MAIS ANTIGA (E BOTA ANTIGA) “IMPRENSA MARROM” DO PARANÁ… AQUELA QUE BATE EM QUEM NÃO PAGA E ELOGIA QUEM PAGA AS CONTAS… ”E IMPRESSIONANTE A REJEIÇÃO QUE ESTA ANTIGA SENHORA POSSUI DAS PESSOAS. FAÇA UM FAVOR A TODOS: NÃO CEDA SEU ESPAÇO A TAL SERPENTE SEM COLUNA. SERIA UM GRANDE FAVOR AOS SEUS LEITORES
a decadência é uma merda.
A serpente deveria ganhar o nome de minhoca. Ela é inofensiva e tem uma coluna sem tempero.
Uma vez serpente, sempre serpente. Erros se cometem. Revisões são feitas e a marcha continua, doa a quem doer. Quem nunca errou que jogue a primeira pedra.
Aliás, dezenas de pedras foram jogadas. Mas, muitos dos que às jogaram, no fundo, no fundo, bem lá no fundo estavam pensando em suas próprias vidraças… E a lei do retorno.
Mas, mesmo assim, não perderam a oportunidade de lança-las. Nada como um dia atrás do outro… Enquanto isso, a serpente prepara o bote, o regresso à contundência!
Técnico Reinaldinho? Caramba! E depois gozaram do Barrichello, que não sabia o nome da candidata do PT à presidência. Dá-lhe, Tiririca.
Com essa história toda me lembrei do Bernardo, aquele atacante do Atlético Mineiro nas décadas de 70/80.
fora jornalista mal carater!